O delegado titular de Alexandria, Aroldo Chaves, conclui o inquérito e remeteu a justiça, para os procedimentos habituais, requerendo que João Venâncio responda por falsa comunicação de crime, Artigo 340 do Código Penal.
Conforme as informações, João Venâncio teria pedindo a um sobrinho, para encontrá-lo na quarta-feira, 23 de setembro, no trecho da rodovia entre o trevo de acesso a cidade de Martins e o município de Pau dos Ferros. O veículo de João Venâncio foi abandonado por ele no local e o mesmo teria viajado com o sobrinho no veículo deste último, até a cidade cearense de Milhã, onde reside uma irmã do advogado/candidato.
João Venâncio passou até a sexta-feira (25/09) naquela cidade, refugiado na residência da referida irmã. Na sexta-feira, um outro sobrinho dele o levou até a cidade de Pereiro, também no Ceará, onde João Venâncio procurou a polícia militar, para comunicar que havia sido abandonado nas imediações do município.
Após narrar o fato a autoridade policial em Pereiro, a polícia civil de Alexandria foi contactada e de pronto deslocou-se até a cidade de Pereiro, para trazê-lo para Antônio Martins.
Entretanto, o profissionalismo do delegado Aroldo Chaves, juntamente com sua equipe, emprenhou em investigações, para apurar os mínimos detalhes e passou a vislumbrar a possibilidade de fraude na narrativa expressada por João Venâncio.
Nesta sexta-feira (17/10), o bacharel Aroldo Chaves concluiu todo seu brilhante trabalho, após nova oitiva de João Venâncio dias atrás, que confessou a sanha delituosa, composta por estórias fictícias.
Diversos blogs e sites acompanharam o então sequestro até o dia em que João Venâncio teria sido liberto. Hoje, noticiamos a farsa que deixou muitos estarrecidos, diante da seriedade com que enxergavam a pessoa de João Venâncio.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.