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sexta-feira, 31 de julho de 2020

BRASIL TEM 2.614.662 CASOS DE CORONAVÍRUS, INFORMA CONSÓRCIO DE VEÍCULOS DE IMPRENSA

O número de casos confirmados de Covid-19 no Brasil subiu para 2.614.662, indica o boletim das 8h do consórcio de veículos de imprensa formado por EXTRA, O Globo, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira. Os números são consolidados a partir das secretarias estaduais de Saúde. O total de mortes é de 91.416.
As estatísticas da pandemia no Brasil são divulgadas três vezes ao dia. O próximo levantamento será divulgado às 13h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.
Desde o levantamento fechado da última quinta-feira, às 20h, apenas Goiás e Roraima atualizaram suas estatísticas. Até o momento, são 873 casos de Covid-19 notificados pelas secretarias estaduais de Saúde desde a noite de ontem, além de 39 novas vítimas fatais.
São Paulo
Um a cada três testes feitos para diagnosticar infecção pelo coronavírus em São Paulo dá positivo. Segundo dados da Secretaria de Saúde do estado, estão sendo realizados, em média, mais de 20 mil testes diários e 60% deles são do tipo RT-PCR, usado para diagnóstico da Covid-19.
Outros 27% são testes sorológicos rápidos, que detectam se as pessoas já tiveram contato com o vírus, e 13% são exames sorológicos feitos principalmente em pacientes internados para tratamento da doença. Nos testes sorológicos rápidos, um a cada quatro dão positivo.
São Paulo realizou até agora 1,788 milhão de testes de coronavírus. Em maio, a média de testagens diárias foi de 12.300. No mês passado, chegou a 23 mil e, neste mês, a 21.300 por dia. Os números incluem os testes feitos em laboratórios privados. Como há demora na informação, faltam dados a serem inseridos no resultado deste mês, o que deve elevar a média diária.
O estado chegou nesta quinta-feira a 529.006 casos confirmados e 22.710 óbitos. São 5.099 pessoas internadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido à Covid-19 e 7.164 em leitos de enfermaria.
Mais uma vacina testada em humanos
A Johnson & Johnson iniciou na última quinta-feira, nos Estados Unidos, os testes de segurança de sua vacina contra a Covid-19 em humanos, depois de divulgar detalhes de um estudo com macacos. Segundo a empresa, a candidata a vacina ofereceu proteção forte com uma única dose.
Quando expostos ao vírus, os seis animais que receberam a dose da vacina ficaram completamente protegidos de doenças pulmonares, e cinco ficaram protegidos de infecções, o que foi verificado pela presença do vírus em amostras nasais, como mostrou estudo publicado pela revista Nature.
A farmacêutica disse que iniciou testes de estágio inicial nesta quinta-feira em humanos nos EUA e na Bélgica e que testará sua candidata a vacina em mais de mil adultos saudáveis de idades entre 18 e 55 anos, além de outros de 65 anos e mais velhos.
O governo americano está auxiliando o desenvolvimento da vacina da J&J com um financiamento de 456 milhões de dólares, parte de um desembolso mais amplo que visa acelerar a produção de uma vacina para enfrentar a pandemia.
Contágio aumenta no Brasil
Um estudo divulgado na última quarta-feira pelo Imperial College de Londres mostrou que a transmissão do coronavírus voltou a ganhar força no Brasil. Já são 14 semanas em que o índice de contágio (Rt) — uma métrica da taxa de reprodução viral, que mostra a velocidade de sua disseminação — segue acima de 1 no país.
Há duas semanas, o índice era 1,03, ou seja, cada cem pessoas com Covid-19 levariam o vírus para outras 103. Depois, passou para 1,01, mas, agora subiu para 1,08. Este acúmulo é exponencial: cem pessoas infectam 108, que levam o patógeno para 116,6, e assim por diante.
Entre os 25 países analisados pelo instituto britânico com Rt acima de 1, quase metade (13) conseguiu controlar o contágio nos últimos dois meses. Não foi o caso do Brasil, que ontem bateu a marca de 2,5 milhões de casos e 90 mil óbitos, segundo balanço dos veículos de imprensa.

Fonte: Extra
Foto: Amanda Perobelli/Reuters

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