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domingo, 31 de maio de 2015

O QUE ESPERAR DE 2016 NA POLÍTICA OESTANA. PARTE 3.

MARTINS:
A prefeita Olga Fernandes deve pleitear a reeleição. Isso é fato. A manutenção da vice é que não podemos garantir. Parte do grupo oposicionista tem alavancado o nome de Dr. Netinho como o candidato com condições de tomar o poder dos Fernandes. Algo não muito fácil, quando sabemos que existe uma estratégia muito grande por trás de tudo. Até mesmo por trás do trabalho desenvolvido pela atual administração municipal. Olga tem em sua casa, figuras que sabem o traquejo da política. Como exemplo, seu irmão e ex-prefeito de Martins, Marcos e o esposo, Patrício, além de aliados que conhecem os entremeios da política da paradisíaca cidade serrana. Poderia elencar diversos nomes, mas me resguardo a um que tem mandato: Fulgêncio Teixeira Neto, presidente da câmara de vereadores. Comumente, temos costume de dizer que fulano ou sicrano dar "nó em pingo d'água", porém, no caso de Fulgêncio Teixeira, o nó é dado em pingo de éter. Não dar tempo evaporar. Como se consegue gerir uma casa legislativa por 8 anos consecutivos? São dois mandatos eletivos, empossando prefeitos e sendo empossado por ele mesmo. E mais: na última década, só ficou fora da cadeira de presidente entre 2007/08, pois havia sido o chefe do legislativo municipal, também em 2005 e 2006. E Fulgêncio Teixeira faz parte deste grupo que hoje administra Martins. Forte nas negociações, é o auxiliar direto de Olga Fernandes, nos embates, diálogos e conversações. São 5 vereadores, amplamente satisfeitos com a gestão atual. Aparentemente.
Na oposição, o médico demissionário do Programa Mais Médicos, Dr. Netinho, tem crescido não só em parte do grupo contrário, mas em todo o município. Algo que ainda não assusta a maioria dos adeptos da situação, mas que, conforme os meses vindouros, pode tirar a paz que hoje é plena.
Martins parte para ter de um lado, a gestora; dois ex-prefeitos fortes (Mazé e Marcos Fernandes) e lideranças de comunidades que agregam votos. A oposição, enfrenta obstáculos dentro do próprio bloco, já que o médico Netinho andou afirmando meses atrás neste blog, que será candidato com ou sem o apoio do ex-prefeito Haroldo Teixeira, que nos dias atuais, ainda ocupa a liderança oposicionista. Se moldarem as arestas e partirem unidos, coesos e com um só propósito, o embate promete...
APODI:
O nítido e visível desmando que instalou-se em Apodi, na administração Flaviano Monteiro, parece não ter fim. Agonizando nos becos e guetos, o povo terá que acreditar que ainda existe um "2º salvador da pátria". O que é difícil é consciente principalmente os docentes e discentes apodienses, que um raio não cai no mesmo lugar duas vezes. Na campanha, este mesmo povo, mostrou empenho, garra, força de vontade, para colocar no poder aquele que era tão somente notório como professor. nada o desabonava e/ou fazia acreditar que transformaria-se no desastre administrativo o qual está mergulhado Apodi. Mas um fato é curioso, segundo nossa ótica: não há, dentre os pré-postulantes, um nome que se possa apostar todas as fichas. São figuras carimbadas no meio político, que não agregam o que Flaviano Monteiro uniu na campanha de 2012. A rejeição aos caciques políticos que ainda teimam em voltar a cena, é gigantesca. Assim como é a do prefeito Flaviano. Apesar do que rotulo de catástrofe administrativa, ninguém conseguiu ainda sobrepor-se. Ninguém cresceu com a notoriedade necessária para ser apontado como forte candidato para 2016. E é aí que mora o perigo. Flaviano ainda tem ao seu favor, o fato de ser prefeito. Sem demagogia, lutar contra um rolo compressor, mesmo que mal guiado, não é fácil.
Para a oposição e aliado descontentes, tem o alento da desaprovação do gestor. Para ele, apenas a confiança dos flavianistas que ainda acreditam que em 17 meses, será feito o que em 31 não foi construído. 
SERRA DO MEL:
Josivan Bibiano de Azevedo: esse é o nome para ser batido, no pleito de 2016. O ex-prefeito, que é detentor de grande popularidade, apesar de ter tido um governo não tão bem avaliado quando prefeito, ver seu nome crescer a cada dia. Através de fonte fidedigna, soubemos e após comprovamos, que uma sigla partidária estaria muito próximo de fechar parceria com Bibiano. Assim sendo, perderia o PSDB, já que conforme as informações, o ex-prefeito viria para uma nova sigla. Partido esse que abriria mão de candidatura de um nome antigo do bloco, para apoiá-lo, indicando um jovem membro, que por méritos próprios já vem galgando a simpatia dos serramelenses. Na oposição, resumida e girando em torno de um só nome, faz tempo, tem a figura de Manoel Cândido como única referência. Outro não cresce na ala oposicionista. Sem termos muito certeza se pode ou não ser candidato, pavimenta outro nome como plano B. Não se tem como citar 2016 e não lembrar de Juninho Maia, que tem despontado como postulante a cadeira do executivo municipal, porém, sem a convicção do apoio de uma liderança de maior monta. Crucial na política. Por falar em necessidade de ter um destaque maior, observamos que o prefeito Fabinho, enquanto associado a figura de Bibiano, por está esse infiltrado na administração atual, não cresce. Curiosamente, o prefeito é sombra do ex, quanto na verdade, comumente ocorre o contrário.   

Para ler as anteriores, clique PARTE 1 e PARTE 2

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