Que o governo de Rosalba Ciarlini é uma bomba chiando, isso ninguém discute. Não existe um só aliado ou simpatizante, que tenha motivos para defender o governo estadual, no tocante a obras. Mas convenhamos, no que diz respeito a corrupção, existe algo que merece destaque? Algo que seja usado por outros, em palanques? Não. Essa é a resposta.
O desastre administrativo causado por este governo que aí está, não compara-se com nenhum outro, em termos de trabalho, mostrar o que se fez. mas também, não se compara com boatos; verdades ou mentiras de prática de corrupção.
Meses atrás, ouvi de um vereador-presidente de Câmara do interior do Rio Grande do Norte, o seguinte comentário: "Você vai ver Rosalba ser releita". Imediatamente, questionei se o amigo-presidente já tinha reservado uma vaga em um hospício, tamanha insensatez que naquele momento ouvia. Mas, hoje, não diria o mesmo. Apesar de todos os obstáculos que a administração Rosalba Ciarlini atravessa, não é fora da realidade afirmar que Rosalba pode sim, ser reeleita. Para o primeiro degrau da escalada, basta que José Agripino abra mão do DEM, viabilizando a candidatura da governadora potiguar. Esse é o primeiro passo para mais 4 anos de gestão rosalista.
Por que?
Elementar, claro amigo: não há oponente que faça frente, mesmo sendo o nome desgastado de Rosalba Ciarlini. Se não existe nomes, pode valer aquela máxima: "ruim com tu, vem tu mesmo"...
O nome do deputado fedral e presidente da Cãmara Henrique Alves, está dando visíveis sinais de que falta alavancar. É frio. Gelado, por que não dizer. Um chapão do tamanho do "pau da bandeira", que não conseguiu até o momento, levanta nem mesmo seu nome. Criar um frisson entre a população potiguar. Muitos líderes, para ser por um só, liderado. Vai sobrar nome para as vagas que são limitadas.
O pré-candidato do PSD, vice-governador Robinson Faria, politicamente equivale-se a um "suco de chuchu..." não tem gosto... falta-lhe tudo, inclusive jeito de governadorável. E é melhor tratar de garantir a vaga do deputado-galã...
Rosalba, também nada disso é detentora. Pode ser só um pouquinho mais popular, pelo exercício da função. Também se equipara aos dois principais adversários em inúmeros pontos. É fraca, administrativamente falando. Mas tem a máquina. Tem o status de governadora. E, apesar de acanhado, de forma tardia, mas terrivelmente à tempo, algumas realizações estão sendo impulsionadas. E, diante da ausência de nome que lhe faça frente, é incrível, mas ainda tem tempo de contornar o nada do que fez, mesmo faltando apenas 127 dias para as eleições de 05 de outubro vindouro.
Os postulantes ao cargo de governador do Rio Grande do Norte, conseguirão ressuscitar Rosalba Ciarlini, caso insistam na forma pequena de fazer a pré-campanha. Caso os convencionais indiquem e José Agripino permita, como a ave mitológica, Rosalba voltaria das cinzas governamentais. E essa ressureição pode custar caro ao RN.
Assim penso.
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