Arrancada a fórceps e ainda sujeita a questionamento judicial, a decisão do PP de apoiar a reeleição de Dilma Rousseff já foi formalmente comunicada à principal interessada. Presidente do PP federal, o senador piauiense Ciro Nogueira esteve no gabinete da presidente da República para comunicar-lhe a novidade. Absteve-se, porém, de relatar a crise que se instalou no seu partido.
Ciro estava acompanhado de uma dezena de correligionários. Dilma convidou para testemunhar o encontro o vice-presidnete Michel Temer e o ministro Aloizio Mercadante (Gabinete Civil). A certa altura, Dilma perguntou como se dera a aprovação do apoio à sua recandidatura. Foi informada de que a coisa passara “por aclamação”.
Os visitantes omitiram da presidente todos os detalhes. Dilma ficou com a impressão de que seu nome fora referendado com facilidade. Algo que causou surpresa, já que a presidente havia sido aconselhada nos dias anteriores a não comparecer à convenção do PP, sob pena de ser vaiada.
Só depois da saída da comitiva do PP Dilma soube do que se passara: ainda sob questionamento interno, a alegada “aclamação” não dizia respeito à sua candidatura. Apenas delegava a decisão à Executiva do partido. Que aprovou o apoio a ela em encontro fechado, em ritmo de toque de caixa.
Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
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