As imagens mostram um PM empurrando a mulher, que estava visitando a região, e logo em seguida ele desfere socos e tapas na turista. Outros três homens, um deles fardado, acompanham a sessão de agressão e não agem em nenhum momento. O PM só foi contido quando outra policial mulher o retira de cima da vítima, que aparece se defendendo.
Segundo a PM, ela foi detida por ser suspeita de cometer os crimes de desacato, danos ao patrimônio, ameaça, resistência à prisão e embriaguês, e que uma equipe da Polícia Militar foi acionada para contê-la em um restaurante daquele município.
A mulher, o marido e os três filhos comemoravam um aniversário na cidade turística. Em entrevista à "TV MORENA", afiliada da TV Globo, a vítima contou que o problema começou em um restaurante, onde foi buscar comida para a filha caçula. Ainda segundo a mulher, ela pediu pressa à atendente para a menina não chorar. Foi quando houve um desentendimento com a dona do estabelecimento. A Polícia Militar, então, foi acionada.
Ainda segundo a mulher, um policial militar a teria abordado violentamente e a puxado pelos cabelos. Ele teria a algemado e levado a família até o Batalhão da Polícia Militar no município, chamando o Conselho Tutelar para levar os filhos da mulher para um abrigo. Este foi o momento das agressões gravadas em vídeo, de acordo com a vítima.
"Eu fiquei desesperada quando soube que iria ficar sem meus filhos e aí o policial me deixou naquela sala, sem poder ligar para ninguém", afirmou.
O deputado Federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) comentou o caso pelas redes sociais, na manhã desta segunda-feira, dia 23.
"O vídeo da mulher algemada sendo agredida por um PM dentro da delegacia em MS é um retrato do despreparo e dos abusos de autoridade nos treinamentos. A justiça não pode nunca passar por agressão. A polícia deveria proteger, não atacar a população. Absurdo!", disse o parlamentar.
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Fonte: Extra
Foto: Reprodução Redes Sociais
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