Christiane Machado era quem estava à frente do inquérito que apura a suspeita de interferência de Jair Bolsonaro na PF e foi quem encaminhou ao então ministro Celso de Mello ofício para ouvir presencialmente o presidente da República.
Em 8 de outubro, depois de atritos entre Celso e Marco Aurélio, o caso foi a julgamento no plenário, apenas para que o ainda decano votasse pelo acolhimento do pedido.
Em seguida, Luiz Fux suspendeu a votação. Com a aposentadoria de Celso de Mello, o processo foi redistribuído a Alexandre de Moraes, que pediu uma “atualização” da investigação. Até hoje, Bolsonaro não depôs.
Para o lugar de Christiane Machado, foi designado Felipe Alcântara de Barros Leal, que já integrava o grupo.
Mais cedo, registramos que Bolsonaro retomou seu plano de colocar no comando da PF o atual diretor da Abin, Alexandre Ramagem. Rolando deve ganhar um posto de adido no exterior.
Atualização: a assessoria de imprensa da PF diz que Christiane foi quem pediu para deixar a função de chefe do SINQ e que seguirá no inquérito de Bolsonaro.
Fonte: Cláudio Dantas/O Antagonista
Foto: Alex ferreira/Câmara dos Deputados
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.