A formação de uma eventual chapa entre PSDB e MDB para a eleição presidencial seria uma parceria replicada em poucos Estados em campanhas para governador. Apesar da retomada das negociações no plano federal, que envolveriam o tucano Geraldo Alckmin como candidato ao Palácio do Planalto e o emedebista Henrique Meirelles como possível vice, os dois partidos devem se colocar em campos opostos em pelo 16 unidades da Federação.
Até o momento, em apenas três Estados ensaia-se um projeto único entre as duas siglas, e em outros oito a situação é incerta. Levantamento do Estadão/Broadcast feito nas pré-candidaturas estaduais de MDB e PSDB aponta que, das 16 unidades em que os dois partidos devem estar em palanques diferentes, em quatro delas tucanos e emedebistas deve ter candidato para liderar a chapa - Maranhão, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Nas outras 12, serão coadjuvantes em chapas distintas. São elas: Alagoas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe. As duas siglas estariam juntas no Acre, no Rio de Janeiro e em Tocantins. Neste último Estado, o candidato tucano deve ser o senador Ataídes Oliveira, que já conta com o apoio do MBD após a Justiça Eleitoral cassar o mandato do governador, Marcelo Miranda (MDB-TO). No Rio, emedebistas e tucanos devem apoiar a candidatura do ex-prefeito da capital Eduardo Paes, que se filiou ao DEM para disputar o cargo de governador. Já o Acre poderá ter os dois partidos apoiando a candidatura do senador Gladson Cameli (PP-AC) ao governo.
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Fonte: Renan Truffi e Igor Gadelha/Estadão Conteúdo
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