Paulo Preto, operador do PSDB, foi beneficiado por decisão do ministro, pela segunda vez, durante audiência de custódia.
A procuradora regional da República Adriana Scordamaglia, integrante da Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo, afirmou que a decisão do ministro do Supremo Tribunal (STF) Gilmar Mendes de soltar o ex-diretor da Dersa Paulo Preto alimenta a sensação de impunidade.
A fala depois da audiência de custódia da prisão de Paulo Preto, que recebeu a notícia de sua soltura antes mesmo de seu final. “Foi uma audiência sui generis, que foi atropelada ao seu final com uma liberdade concedida pela última instância”, criticou a procuradora regional da República.
Para ela, houve “supressão das instâncias já que nós temos um tribunal e o Supremo Tribunal Federal é a ultima instancia a que os réus devem recorrer”.
Segundo Adriana, os réus tiveram uma reação de felicidade “porque o direito de liberdade deles tinha sido reassegurado por uma decisão de ministro que não faz parte da relação processual a qual estamos integrando”.
“A audiência estava se encerrando com a manutenção da prisão dos corréus José Geraldo e Paulo Vieira”, conta Adriana. “Causou-me inda mais estranheza o teor da decisão cujo HC foi concedido de ofício para a corré Tatiana [filha de Paulo Preto]”.
Segundo a procuradora regional da República, o MPF estava convicto de que haviam fundamentos para a prisão, afinal o órgão não sai “pedindo a prisão de qualquer um”. “Nós cumprimos o nosso papel, não vamos esmorecer com decisões como essa, só queremos ver a justiça sendo feita”, diz.
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Fonte: Kalleo Coura/Jota.Info
Foto: Flickr/FGV
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