O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes ironizou nesta quinta-feira (15) as dificuldades do Palácio do Planalto em reunir apoio em sua própria base aliada contra um movimento a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso.
O ministro disse que “ninguém se mantém no cargo com liminar do Supremo”, em referência às decisões provisórias (liminares) dos colegas Teori Zavascki e Rosa Weber que suspenderam o rito estabelecido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a tramitação de um eventual processo de impedimento da petista.
As deliberações do Supremo foram em resposta a ações protocoladas por deputados governistas e criaram dificuldades para o movimento a favor do impeachment. Gilmar Mendes alfinetou o Planalto dizendo que tirou uma lição do episódio do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, atual senador pelo PTB.
“Então é uma lição que aprendi da época do Collor, […] é que se o presidente não tiver 171 votos [para barrar o impeachment], não pode mais ficar no cargo. Ninguém se mantém no cargo com liminar do Supremo”, afirmou.
Fonte: O Estado/http://blogs.portalnoar.com/
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.