O Globo de hoje transcreve uma frase dita por Roberto Carlos na entrevista ao Fantástico que não foi ao ar por causa da edição que enxugou os vinte minutos de conversa para os cinco minutos que foram ao ar. Era um exemplo dado pelo Rei com o objetivo de defender a privacidade dos biografados. Ei-la
- Imagine que um estuprador possa descrever todos os detalhes do abuso sexual que cometeu contra a vítima, aumentando ainda mais o sofrimento da família. Isso é justo?
O argumento, praticamente com as mesmas palavras, foi usado dias antes numa conversa entre o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que atua como consultor do Procure Saber, e um interlocutor. Também foi publicado no artigo que o advogado escreveu para a Folha de S. Paulo no dia 19. Kakay, aliás, famoso em Brasília por cantar Roberto Carlos em festas e bares, é uma espécie de voz por trás da voz do Rei.
A frase de Kakay dita por Roberto confirma o óbvio. A partir de agora, inclusive nos vídeos que serão divulgados hoje (leia mais em Nova postura), os medalhões da MPB vão se pronunciar com os argumentos soprados pelos advogados.
É o que dentro do Procure Saber está sendo qualificado como uma segunda fase da luta do grupo, com mais profissionalismo e menos voluntarismo. Deixou-se de lado o discurso só censura prévia e vão centrar baterias na privacidade.
Fonte: Lauro Jardim
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