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sexta-feira, 30 de julho de 2021

OPERAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL PRENDE O EX-VEREADOR CRISTIANO GIRÃO

Ele foi preso em São Paulo, onde reside, na manhã desta sexta-feira (30). Girão foi denunciado pelo Ministério Público por morte de rival e companheira em 2014. Investigação aponta que crime foi executado por Ronnie Lessa. O G1 tenta contato com a defesa do ex-vereador.

A Polícia Civil do Rio faz, nesta sexta-feira (30), uma operação cujos alvos são o ex-vereador Christiano Girão e o PM reformado Ronnie Lessa. Girão foi preso em São Paulo, onde reside, com o apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic-SP).

Lessa, por sua vez, já está preso pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A ação desta sexta, no entanto, nada tem a ver com o caso.

Os investigadores descobriram o envolvimento de Girão e Lessa em um duplo homicídio a partir de depoimentos de testemunhas e por uma pesquisa feita ao Google por Lessa sobre notícias das mortes.

A pesquisa aconteceu em 19 de fevereiro de 2018: “Casal morto na Gardênia Azul”. Os assassinatos de André Henrique da Silva Souza, o Zóio, e Juliana Sales de Oliveira aconteceram em junho de 2014.

Girão foi denunciado por morte de rival

Nesta data, na rua Acapori, no interior da Gardênia Azul, o casal estava em um Honda Civic, dirigido por André Henrique quando foi interceptado por um Fiat Dobló, branco, de onde foram feitos vários disparos de armas de fogo.

De acordo com depoimentos, Ronnie Lessa executou o crime a mando de Cristiano Girão.

Informações que constam da investigação revelam que na época do crime a Gardênia Azul vivia uma disputa territorial após a prisão de Girão. E a vítima, André Henrique, era um miliciano de Campo Grande, na Zona Oeste da cidade, que tentava dominar a região.

No dia 19 de julho, o ex-vereador foi denunciado Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pelo crime.

Ex-vereador condenado

Cristiano Girão foi condenado por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro por comandar a milícia da Gardênia Azul.

Ele estava em um presídio de segurança máxima fora do Rio de Janeiro na época dos assassinatos de André e Juliana, mas, segundo o MPRJ, de lá ainda controlava a quadrilha.

Fonte: G1

Foto: Reprodução

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