Em 2015, um evento na Marquês de Sapucaí organizado pela igreja de Silas Malafaia reuniu pesos pesados evangélicos.
Ao lado do Pastor Everaldo, Malafaia fez uma homenagem a Eduardo Cunha.
“Pela primeira vez na história republicana, a terceira maior autoridade do país, o presidente da Câmara dos Deputados, é um irmão nosso”, discursou para os otários que o seguem.
Dirigindo-se a Malafaia, Eduardo Cunha respondeu: “Eu sempre digo, Silas, se Deus me colocou lá, Ele saberá sempre honrar o trabalho que ele fez”.
Terminou com o bordão: “O nosso povo mereeece respeito”.
Cunha iria em cana no ano seguinte, condenado a 15 anos e quatro meses pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Everaldo foi preso nesta sexta, dia 28, com os dois filhos, Filipe Pereira e Laércio Pereira, delatado pelo ex-secretário de Saúde, Edmar Santos.
De acordo com o acordo homologado pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ, as declarações prestadas por Santos “indicam que um dia antes da deflagração da Operação Placebo o Governador repassou R$ 15 mil em espécie ao Pastor Everaldo, o qual mostrou a quantia a Edmar, com receio, em tese, de que a Polícia Federal encontrasse os valores na realização das buscas.”
“Trata-se de provável tentativa de esconder valores supostamente ilícitos, angariados em espécie (prática usual utilizada por grupos criminosos para evitar o rastreamento do dinheiro).”
Falta um desses cidadãos tementes a Deus no xilindró. Fica a dica para o Senhor.
Fonte: Kiko Nogueira/Diário do Centro do Mundo
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