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quinta-feira, 25 de junho de 2020

"NÃO ME ARREPENDO", DIZ SARA WINTER EM VÍDEO AO SAIR DA PRISÃO

A bolsonarista Sara Winter divulgou um vídeo na madrugada desta quinta-feira (25) após deixar a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, onde ficou presa por 10 dias. Na gravação, a ativista afirma que ainda não sabe o motivo que a levou para cadeia.
ASSISTA O VÍDEO AQUI
“Boa noite, Sara Winter. O que sobrou da Sara e o que está renascendo da Sara. Foram 10 dias baixo uma prisão arbitrária que até agora não sei o motivo, talvez eu nunca saiba”, disse a bolsonarista.
Oie gente, tudo bem com vocês? Invadindo aqui a madrugada de vcs pra mandar um recado rápido para os q estiveram sempre aqui torcendo por mim, apoiando em todas as batalhas. E claro, mandar um alô especial para os quase 100 mil novos seguidores q estão me conhecendo agora. <3 br="" pic.twitter.com="" qrzzzrdivm="" style="text-align: justify;"> — Sara Winter (@_SaraWinter) June 25, 2020
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“Hoje, uma pessoa, enquanto eu colocava a tornozeleira eletrônica… sim senhores, eu estou usando uma tornozeleira eletrônica como se eu fosse exatamente um bandido, representasse qualquer perigo a segurança nacional, verdadeiramente. Alguém me perguntou: Sara você se arrepende? Não, eu não me arrependo. Pelo meu país, eu faria o que fosse necessário dentro da legalidade, claro”, continuou Sara afirmando que foi uma “presa política”.
“Foram dias muito horríveis. A pior coisa é você ser apoiadora do presidente Bolsonaro e estar em um presídio. Você escuta ameaças horríveis contra você e contra seus familiares”, denunciou.
Na quarta-feira (24), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aceitou o pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR) para substituir a prisão de Sara por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de manter contato com outros investigados e manter um quilômetro de distância do Congresso Nacional e do STF.
Sara foi presa pela PF no último dia 15 por determinação de Alexandre de Moraes, a pedido da PGR, na investigação que apura ataques a instituições, como pedidos de intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo. A ativista já foi denunciada pela Procuradoria da República no Distrito Federal pelos crimes de injúria e ameaça ao ministro.

Fonte: IstoÉ

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