ALEXANDRIA: JÁ HAVÍAMOS ALERTADO PARA O QUE PODERIA ACONTECER. POR POUCO, TRAGÉDIA NÃO FOI CONSUMADA

Foto após o desabamento (Crédito: Fabiano Silva)

No dia 29 de agosto último, (VER AQUI) veiculamos uma matéria onde mostrávamos a situação de risco que uma construção antiga oferecia a quem passava no local. Inclusive, citamos o risco para edificações vizinhas, tendo em vista que as paredes, por serem antigas, tinham um a grande largura, e, desabando poderia afetar outras edificações, arrastando-as.

Não foi premonição. Foi evidência, diante de algo, que infelizmente, aparentemente, somente nós víamos. Pelo menos, somente nós expressamos a necessidade de uma ação imediata para coibir uma tragédia. Quem não tomasse as providências cabíveis, seria no mínimo conivente, caso desmoronasse.

Foto de 29 de agosto

E eis que, 4 meses após, dia 31 de dezembro, em virtude de uma forte chuva, a antiga construção veio ao chão. E de quebra, infelizmente, trouxe parte de uma casa vizinha, exatamente conforme narramos em 29 de agosto passado. O que poderia ser sido uma tragédia, caso atingisse alguém que trafegasse na calçada da então casa em ruínas ou na residência ao lado, que foi atingida.

Na matéria em que alertávamos para problemas futuros, expressamos o que abaixo segue:

"Necessário e emergencial é, que além dos proprietários tomarem providências, que a prefeitura de Alexandria, por meio dos órgãos competentes, fiscalizem o local, em especial, e outras casas abandonadas, notificando seus donos e/ou responsáveis.

Os moradores e pessoas que diariamente transitam pelo local, agradecem as providências que venham ser tomadas"

Aparentemente, nada foi feito, efetivamente. E se o foi, notificando e isolando o local, seja por parte dos proprietários ou do poder público, por que não acionaram outros órgãos que obrigasse os reparos devidos imediatamente? E não venham querer dizer, que a culpa foi da chuva...
Não há espaço para experiências em esperar pelo bel prazer de quem quer que seja, quando existe risco de vida envolvido. O que, nitidamente era o caso em tela.
Chega de se empurrar com a barriga, o que deve ser solucionado de imediato.