O prefeito cobrava a propina como condição para o pagamento pela aquisição de dois veículos efetuados pela administração municipal.
Aílton Suassuna já havia sido indiciado, além do próprio irmão, que é secretário de Finanças de Tavares, Michael Suassuna. Michel, inclusive, chegou a ser preso preventivamente, mas foi solto no último dia 22.
Aílton Suassuna foi preso na sua casa, em Tavares. O gestor será trazido para João Pessoa, onde vai ficar à disposição da Justiça.
Ele será afastado do cargo e o vice-prefeito, Luiz Poeta, deve assumir a Prefeitura de Tavares ainda hoje.
A Operação República foi autorizada pelo desembargador Arnóbio Alves Teodósio, relator do caso no Tribunal de Justiça. Testemunhas ouvidas pela polícia incriminaram o prefeito e o desembargador entendeu que a prisão preventiva também deveria ser decretada contra o gestor.
Denúncia
A denúncia contra o prefeito foi formulada pelo Ministério Público da Paraíba após investigação do Gaeco apontar a cobrança de propina. O proprietário de uma concessionária de veículos denunciou que Aílton Suassuna estava cobrando propina para garantir o pagamento relativo a compra de dois veículos feita junto a concessionária, que havia vencido a licitação realizada pela prefeitura para a venda dos carros.
Fonte: Parlamento PB
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