Por dois anos, a câmara de vereadores de Marcelino Vieira, foi administrada com imparcialidade e a certeza plena de ter sido feito o papel que o legislativo deve ter. Com a mudança, no novo biênio, assumindo outro presidente, fica a dúvida de até onde a independência do legislativo vieirense irá.
Todos sabem, que a principal incumbência dos vereadores, além de criar leis, que atendam o clamor popular, com legítimo representante do povo, é fiscalizar as ações do executivo. E, ao que se ver, o candidato a presidência do legislativo daquela cidade, que tem a preferência do prefeito Babau, é César Paiva, que licenciou-se para ser secretário do governo "babalista".
Ou seja, sendo eleito, o ex-secretário e atual vereador César Paiva, terá mesmo disposição para fiscalizar minuciosamente, as ações do prefeito Kerles Jácome? Digo melhor: terá disposição, o futuro presidente, em colocar em pauta, questões que interfiram diretamente no governo de quem foi secretário?
Lembrar que César passou quase todos estes dois anos da legislatura atual, sendo secretário do prefeito Babau. César paiva foi eleito pelo povo, para ser vereador, e, trocou o cargo que a população lhe conferiu, para ser secretário municipal.
Em suma, César Paiva está praticamente entrando na câmara de vereadores como parlamentar, agora. Seria justo que, em detrimento dos outros vereadores situacionistas, que acompanham o prefeito, retorne para a câmara já sendo eleito presidente?
Seria César Paiva mais capaz que os demais vereadores da bancada do prefeito Babau? Vereadores que em nenhum instante, deixaram o cargo outorgado pelo povo, para exercer outra função?
Ao que se ver, Chico Filho, Chinó, Ednaldo Vieira e Fátima estão abaixo do poderio político de César Paiva, em relação a predileção do prefeito Kerles Jácome?
É algo que deve ser pensado e repensado. A eleição que seria dia 20 de dezembro, foi antecipada e ocorrerá dia 14.
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