Benedito Fortes, presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária, declarou não existirem maus tratos aos animais em vaquejadas do ponto de vista técnico e científico.
Em um evento em Fortaleza no início de agosto, disse:
— Do ponto de vista técnico e científico, não existem maus tratos, não existem lesões, tanto quanto outras atividades (sic) que são cadastradas dentro do poder público e que devem ser realizadas de maneira efetiva e corriqueiramente, como é o caso da própria vacinação contra a febre aftosa.
A declaração foi dada após a apresentação de uma pesquisa sobre o assunto. Fortes disse que ela traria subsídios científicos para os presentes irem juntos ao STF, STJ, Câmara e Senado. A vaquejada hoje é questionada no STF.
Ele diz ainda ser necessário o conhecimento científico para não se colocar em posição caudatária de pessoas que vivem para "proteger o animal e passam até a humanizar o animal, colocando o homem em segundo plano".
O problema é que o Conselho que ele preside é contra as vaquejadas. Em um texto publicado no site da entidade, aponta-se "intrínsica relação" entre a prática e maus-tratos.
Procurado, Benedito Fortes esclareceu por meio de sua assessoria que o comentário faz referência à "apresentações técnico científicas que demonstraram que a vaquejada promoveria menos estresse do que a vacinação". E que nada foi dito a respeito de maus-tratos.
Fonte: Juliana Braga - Lauro Jardim/O Globo
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