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terça-feira, 3 de novembro de 2015

SOB CLIMA DE DENÚNCIA, GOVERNO TENTA RETOMAR RITMO DE VOTAÇÕES NO CONGRESSO.

Em reunião de líderes, o Planalto pediu foco na pauta de votações das medidas que integram o pacote fiscal do governo e outras que ainda aguardam para serem admitidas na Câmara.

O governo está preocupado em destravar a pauta do Congresso, que tem ficado parada devido à enxurrada de denúncias que envolvem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), as discussões sobre as contas de Dilma Rousseff, do exercício de 2014, o pedido de impeachment da presidente que se encontra novamente nas mãos de Cunha, e ainda, mais recentemente, as suspeitas de corrupção envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus familiares.
Na volta do feriado, a reunião de Dilma e ministros de Governo, Ricardo Berzoini, e da Casa Civil, Jaques Wagner, com líderes da Câmara, na manhã desta terça-feira (3), teve o tom de retomar o ritmo da política e tentar aprovar matérias na Câmara de interesse do governo. A prioridade nesta semana é aprovar a proposta que incentiva a repatriação de recursos de brasileiros, depositados no exterior.
O governo decidiu defender a adoção do texto original da proposta, já aprovado no Senado. Líderes governistas marcaram para às 17h uma reunião com o relator da proposta, Manoel Júnior, para acertar os detalhes do texto. Na semana passada, o governo sofreu uma derrota na Câmara ao não conseguir compor as condições para votar a proposta.
Um dos apelos feitos pelo Planalto foi em relação às Propostas de Emendas à Constituição (PEC) que preveem a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e a que acaba com o chamando abono de permanência. Estas propostas se encontram na pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a espera de uma apreciação sobre o início de sua tramitação.
O governo apelou aos líderes e deverá propor nesta tarde uma inversão de pauta para que as proposta possam ser admitidas pela CCJ, passo determinante do início da tramitação na Câmara.

Fonte: Luciana Lima/http://ultimosegundo.ig.com.br/

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