Duelo entre "chiquianos" e "rosanistas" já começou.
E o silêncio tomou conta da política serrinhense, nos últimos meses. Ninguém aposta um vintém contra um trilhão, de como será o embate de 2016. A administradora municipal Rosânia Teixeira, ex-secretária até 2012, do então prefeito Chiquinho de Ana, é a única que tem a candidatura certa. Se souber trazer um vice, sucumbe a ala que hoje é oposição e deixa o ex-prefeito Chiquinho com pouquíssima chance de compor um bloco que possa derrotá-la. Formando chapa com um membro do clã "chiquiano", reacende o grupo contrário e torna a disputa bem mais competitiva. O ex-vereador e candidato a vice-prefeito, derrotado em 2012, Gilcilene de Souza, disse ao blog dias atrás, que pode ser o candidato em 2016 e que está esperando como fica a situação nas hostes governistas. E que quer melhorias para a população, que vem sofrendo total descaso das administrações anteriores, principalmente desta atual. Isso dar uma certa conotação, que o ex-parlamentar está "menos longe" de Chiquinho de Ana, que da gestora Rosânia Teixeira. Isso, em último caso de juntar-se a um destes, caso a oposição seja reduzida. O PT estadual acena para a volta de Chiquinho. Rosânia, eleita pelo partido, deve ficar atenta. Com relação aos membros da base aliada, ninguém sabe exatamente o que pode ocorrer. É uma caixinha de surpresas ou mesmo de Pandora, esse "casamento", criador e criatura, em fase explícita de separação. A única dúvida, é quem leva a maior parte na partilha. É nítido, que dentro da gestão municipal, alguns torcem para a volta do ex-prefeito. Entretanto, outros são fervorosos na escolha pela prefeita atual. O vice-prefeito anterior e atual, Chicão, já é declarado "rosanista". A câmara... bem, a câmara... só Jesus de Nazaré para saber, exatamente, para onde vão os vereadores que fazem parte da bancada governista, caso se concretize a ruptura entre Rosânia Teixeira e Chiquinho de Ana.
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