Virou moda na Câmara Municipal de Natal acusar, agredir e, depois, dizer que está sendo vítima de ameaças. E na sessão desta quinta-feira, mais uma vez, isso se confirmou, incorporado pelos vereadores Amanda Gurgel (PSTU), Adão Eridan (PR) e Marcos Antônio (PSOL). Ameaçados de denúncia no Conselho de Ética, de processo na Justiça comum ou de agressão física, os três voltaram a acusar colegas e prometer, para insatisfação da maioria, que “não vão mudar” suas posturas.
“Me aguarde nos próximos capítulos que a guerra começou”, esbravejou Marcos Antônio logo no início da sessão e, por isso, se dirigindo a um plenário quase vazio. “Quem quiser me levar ao Conselho de Ética, que leve. Leve! Mas nós vamos botar para fora desta Casa o resto da podridão que ainda tem debaixo do tapete. Nós vamos botar para fora”, repetiu.
Na terça-feira, o parlamentar afirmou que a Mesa Diretora da Câmara estava “surrupiando”, “estuprando” o regimento interno da Casa. Ouviu do presidente Albert Dickson (PROS), que isso já renderia uma denúncia ao Conselho de Ética. “Agora, falou, vai ter que provar aqui”, respondeu Albert.
Marcos Antônio não foi o único a se exaltar. Amanda Gurgel e Adão Eridan voltaram a protagonizar momentos de embate. Com uma “torcida” de manifestantes fora do plenário, a vereadora afirmou que estava sendo ameaçada de agressão física. Adão Eridan respondeu dizendo que jamais a ameaçaria, que não batia em mulher, “mas dei um conselho porque pelo seu jeito possa ser que alguém não pense do mesmo jeito que eu”, acrescentou.
Denunciada no Conselho de Ética por chamar de “bancada do Seturn” os vereadores que assinaram a emenda que permite ao Sindicato das Empresas de Ônibus continuar com a venda de passagem, apesar da bilhetagem única, Amanda Gurgel também foi denunciada por calúnia e difamação pelo vereador Adão Eridan na Justiça comum por tê-lo chamado de corrupto. O mesmo coube para o vereador Sandro Pimentel (PSOL).
Adão Eridan, por sua vez, foi denunciado por Sandro ao Conselho.
Fonte: CM/Portal JH
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