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terça-feira, 20 de maio de 2025

BILHETE DA MORTE: ANTES DE MATAR COLEGA DE SALA A FACADAS, ADOLESCENTE ENTREGOU A "SENTENÇA"

Crime, que assustou moradores de Uberaba, foi premeditado e teve participação de outro adolescente, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público

Instantes antes de matar a facadas a colega de classe Melissa Campos, de 14 anos, o adolescente suspeito do crime, também de 14, entregou à vítima um bilhete informando sobre a "sentença de morte". Conforme informações da Polícia Civil e do Ministério Público, as câmeras de segurança da sala de aula flagraram o momento em que a aluna é surpreendida pelo recado e, antes que conseguisse pedir socorro, o suspeito a atinge com vários golpes. Depois, ele sai da sala caminhando e foge do colégio. O jovem foi apreendido horas depois, enquanto Melissa teve a morte confirmada ainda no local do crime. Os detalhes das investigações foram apresentados em coletiva de imprensa nesta terça-feira (20).

"As câmeras mostram que ele entrega um papel para a vítima e, segundos depois, começa a desferir os golpes. Essa folha de papel contém algo como se fosse uma sentença de morte. Era o título. A impressão que dá é de que ela não entende. Então, foi pega de surpresa", detalha o delegado Cyro Moreira, que participou das apurações.

As investigações apontaram ainda, segundo a PCMG, que o crime foi planejado pelo executor com o apoio de um amigo, também de 14 anos. No dia do crime, o suspeito levou uma faca para a escola e, junto com o colega, definiu quem seria a vítima. "Eles são colegas de sala, sentam um ao lado do outro. As câmeras deixam muito claro que os dois envolvidos sentavam perto da vítima, praticamente encostados, e que trocaram papéis. Após o crime, o autor saiu caminhando da sala de aula devagar, porque ninguém percebeu o fato", explica o delegado.

As imagens mostram, ainda, que o segundo envolvido também saiu da sala logo atrás do amigo. Segundo o delegado Cyro Moreira, cadernos dos suspeitos que foram apreendidos continham um plano de fuga. "O colega partícipe (comparsa) saiu logo atrás dele, caminhando, não disse nada para ninguém, mas foi interceptado e impedido por uma funcionária da escola. Quando ele retorna à sala, dá uma justificativa dizendo que teria ido procurar o primeiro executor. A ligação entre eles está bem definida nos autos, não há dúvida da participação dele — e apenas dele", garante.

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Fonte: Aline Diniz e Raíssa Oliveira/O Tempo

Foto: Reprodução/Instagram

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