Aderson, para além de ser personagem de uma das mais belas crônicas deste livro, incluindo indicações à premiações diversas, era dono de um sorriso genuíno, de uma alma exalando gratidão por todos os poros e de um coração maior do que a imensidão do mar.
Em nosso primeiro encontro, contou-me sua história. Avesso a lamentos, ateve-se tão somente a registrar o que lhe era importante. Nos tornamos amigos, confidentes, chamava-me carinhosamente de "minha estrela". Quem me dera ter tua grandeza, Professor...
A foto publicada na timeline representa o dia/noite que apresentamos ao mundo a trajetória de vinte mensageiros da boa nova. Aderson era um deles. Pousei ao seu lado e, nas laterais, Angélica e Tariana, suas filhas de sangue, frutos benditos do amor entre ele e Marta.
Esses dias, sentindo falta de suas comunicações diárias, conversei com Angélica pata marcar uma visita. Imersa em dor, sofrimento e incertezas, teve a humildade de me dizer que o pai dela sonhava em ter sua história publicada um dia. E eu era a resposta desse sonho.
Não nego a honra que senti em ter arrancado sorrisos do Mestre com meus humildes escritos, todavia, a resposta do sonho aconteceu às avessas, Angélica. Ele sim foi a resposta dos meus sonhos, anseios e desejos mais intensos e profundos. Aderson me fez acreditar novamente na humanidade, na coragem, na força de vontade e na certeza de que Deus, como autor e idealizador dessa jornada, escreveu com letras douradas de justiça o caminhar do nosso para sempre querido Professor.
Hasta la vista, meu passarinho. "Deixem-me ir, preciso andar, vou por aí a procurar, sorrir para não chorar."
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