Mais de uma semana após o desaparecimento, o presidente afirmou que, em função do tempo passado, será difícil encontrá-los com vida. “Já temos hoje oito dias, indo para o nono dia que isso tudo aconteceu, vai ser muito difícil encontrá-los com vida... Foram encontradas vísceras humanas, que já estão aqui em Brasília para fazer o [exame de] DNA”, disse o presidente. “Eu peço a Deus que isso aconteça, que os encontremos com vida, mas os informes, os indícios levam para o contrário no momento.”
Na mesma entrevista, Bolsonaro voltou a afirmar o que disse na Cúpula das Américas, em Los Angeles, dias antes. Segundo ele, o governos federal reagiu de imediato ao desaparecimento, enviando homens da Marinha e do Exército para dar início às buscas no local. A informação é contestada por entidades locais, que afirmam que houve demora nas buscas.
Na sexta-feira (10), a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) apresentou uma petição ao Supremo Tribunal Federal em que afirmava que o governo não estava fazendo o suficiente para localizar o jornalista e o indigenista. A entidade apontou que as aeronaves disponíveis “não foram utilizadas com eficiência e celeridade nas ações fluviais e terrestres” e que o número de embarcações e de agentes públicos que atuam nas buscas é reduzido, o que “torna o trabalho demorado, incompleto e insuficiente”.
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Fonte: Nexo Jornal
Foto: Lauren Justice/Reuters
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