RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

MÃE BUSCA POR FILHO DESAPARECIDO HÁ QUASE TRÊS MESES E, AO PEDIR PISTAS, RECEBE MENSAGEM: "ELE JÁ ERA"

Valdênia Cardoso diz que encontra na fé em Deus forças para procurar Wenderson Alexsander Cardoso, que sumiu em 28 de maio deste anos, após sair de casa para ir a uma festa

Há quase três meses Valdênia Cardoso vive uma peregrinação em busca de notícias de seu filho mais velho. No último dia 28 de maio, Wenderson Alexsander Cardoso, de 19 anos, saiu da casa dela, em Valparaíso, município goiano no entorno do Distrito Federal, dizendo que ia para uma festa em Santa Maria. Foi levado por um morador da rua onde mora até a estação do BRT de Santa Maria e, desde então, desapareceu. Começou aí a saga da mãe, que já recebeu até mensagens falando que Wenderson está morto.

— Quando ele saiu, garantiu que voltaria para casa e, caso não fizesse isso, daria notícias. Mas no sábado, dia 29, não apareceu. Telefone não atendeu. Mandei zap e nada — contou ela.
Nas redes sociais, nenhuma postagem nova — segundo a mãe, sempre que saía o rapaz costumava compartlihar fotos. Vandênia procurou os amigos de Wenderson e nenhum deles tinha notícias. Sem notícias durante todo o final de semana, ela registrou um ocorrência na segunda-feira, 1º de junho, na 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria).

— Ficamos sabendo, oito dias depois, do rapaz que o deixou no BRT. Depois de um mês, a gente ficou sabendo de uma notícia de que tinha um rapaz falando que tinha pego ele por causa de uma menina e tinha enterrado ele no Chifrudo (Monumento Solarius, em Santa Maria , no DF, que ganhou esse apelido pelo formato de chifre no topo da estátua). A gente rodou o Chifrudo, passamos lá, relatamos o caso na delegacia. Não achamos o corpo. O rapaz (que teria confessado a morte) foi ouvido e negou — disse Valdênia.

Numa das mensagens recebidas por ela, uma pessoa diz que Wenderson "já era". Desesperada, a mãe responde: "Você sabe onde ele está, meu filho, para ir pegar o corpo. Por favor.".

O celular de Wenderson foi comprado por uma pessoa na Feira do Pedregal. A pessoa que estava com o aparelho, quando foi localizada pela polícia, o quebrou, segundo a mãe. No registro de mensagens de Wenderson, recuperado pela mãe, a última recebida por ele foi às 23h50 do dia 28.

A cada denúncia que recebe, Valdênia sai para checar. A família já alugou drone e usou cachorros para buscas em lugares que mensagens apontam que Wenderson possa estar enterrado. Quando corpos de jovens aparecem sem identificação em Institutos Médicos-Legais (IMLs), a mãe vai até os locais para ver se algum é do filho.
— E é isso: ninguém viu, ninguém sabe. Meu filho virou um fantasma. Parece que meu filho abriu um buraco e se enterrou. Só Deus para me sustentar.

Valdênia contou que o filho usa maconha, mas não é dependente da droga e nem comete crimes para conseguir dinheiro para comprá-la. Segundo ela, Wenderson  tem duas passagens pela polícia: uma por roubo, quando era menor, e outra por desacato.

Polícia tem três linhas de investigação
Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, a delegada Cláudia Alcântara, da 33ª DP, afirmou que foi instaurado um inquérito. Segundo ela, várias pessoas já foram ouvidas e hpa outros depoimentos previstos.

Cláudia afirmou ainda que as equipes trabalham com três linhas de investigação: "simplesmente desaparecimento de pessoa por motivo ainda desconhecido; vítima de homicídio em Santa Maria; e vítima de homicídio em Goiás".

Fonte: O Globo
Foto: Reprodução

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.