Miranda ainda nega que gravou sua conversa com o presidente. A qualquer momento, a Polícia Federal poderá baixar no Ministério da Saúde
Em audiência, o caso da conversa entre os irmãos Miranda e o presidente Jair Bolsonaro tem tudo para começar a rivalizar em breve, se já não rivaliza desde agora, com o caso da caçada policial a Lázaro Barbosa. O pano de fundo de um é a corrupção e o poder, do outro, assassinatos em série e uma fuga rocambolesca.
A caçada policial a Lázaro completou 20 dias. A caça aos implicados na compra superfaturada da vacina indiana Coaxin, denunciada pelos irmãos Miranda, mal começou. Se a CPI da Covid-19 queria um pretexto para prorrogar por mais 90 dias seu prazo de validade, o pretexto está dado.
O deputado Luis Miranda (DEM-DF) voltou, ontem, a desafiar o presidente Jair Bolsonaro com quem se reuniu em 20 de março último no Palácio da Alvorada junto com seu irmão, Luis Ricardo, servidor do Ministério da Saúde. E se Bolsonaro desmentisse tudo o que Luis Miranda contou à CPI?
“O presidente não é doido de fazer isso. Se fizer, vai tomar um susto. Não pode me chamar de mentiroso, pode falar qualquer coisa, menos que sou mentiroso”, rebateu o deputado. Que ou tem uma memória prodigiosa para relembrar o que Bolsonaro lhe disse, ou então gravou a conversa e por isso está tão seguro.
Fonte: Blog do Noblat/Metrópoles
Foto: Reprodução
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