A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Petrobras que vai referendar a indicação de Joaquim Silva e Luna para o comando da estatal está emperrada em razão do currículo do general, diz o Estadão.
Para assumir a diretoria executiva, o candidato precisa ter dez anos de experiência no setor ou dez anos em cargo semelhante numa empresa do mesmo porte.
Silva e Luna, contudo, nunca atuou no setor do petróleo e, neste mês, ele acabou de completar dois anos à frente da Itaipu Binacional.
Irany Tereza, colunista do jornal, lançou as perguntas certas sobre o imbróglio:
“Como declarar apto o candidato do presidente ao principal cargo executivo da Petrobras sem infringir o regimento interno e a própria legislação das estatais, alterados na esteira do escândalo da Petrobras? Os membros do comitê se sujeitariam a responder pessoalmente pela infração? Como adequar o currículo de Silva e Luna – que em sua carreira civil já foi, inclusive, titular do Ministério da Defesa no governo Temer – às exigências técnicas para a presidência da Petrobras?”
Fonte: O Antagonista
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