Hospital Municipal Dr. Percílio Alves, em Ceará-Mirim, deve voltar a oferecer atendimento de obstetrícia para pacientes de mais de 20 municípios a partir de março. Serviço estava suspenso desde início de fevereiro.
O Hospital Municipal Dr. Percílio Alves, em Ceará-Mirim, na região metropolitana de Natal, deve voltar a oferecer atendimento de obstetrícia para pacientes de mais de 20 municípios da região do Mato Grande, a partir de 1º de março.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), anunciou, durante reunião realizada na manhã desta segunda-feira (15), o aumento no repasse para custear o serviço que estava paralisado desde o início de fevereiro.
O serviço estava suspenso por causa de um impasse relacionado ao custeio dos serviços oferecidos pela unidade, que é ligada ao município de Ceará-Mirim. Para atender pacientes de 23 municípios, governo e prefeituras repassavam R$ 600 mil mensais para o hospital, mas a prefeitura afirmava que o valor estava inviável para manter o serviço.
Segundo o governo, os novos repasses somarão R$ 870 mil para manter mensalmente o serviço em funcionamento. Com o aumento do valor a ser repassado ao município de Ceará-Mirim, também foram adicionados os serviços de pré-natal de alto risco e planejamento familiar.
Desde que os atendimentos de obstetrícia no Hospital Municipal de Ceará-Mirim foram suspensos, as pacientes grávidas são encaminhados para três hospitais estaduais: Hospital Dr. José Pedro Bezerra, na Zona Norte de Natal, Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, e Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros, em São José do Mipibu. Porém, a falta da unidade gerou superlotação em algumas das maternidades. Desde novembro de 2019, os atendimentos às grávidas de mais de 20 cidades da 3° Região de Saúde são financiados a partir de um acerto homologado judicialmente em que o Governo do Estado aportava mensalmente R$ 240 mil e os municípios arcam com o restante do custo de R$ 600 mil.
A Sesap afirmou que vai manter 40% do montante da pactuação com os municípios, o que equivale a um repasse mensal de R$ 348 mil para o custeio do serviço de obstetrícia regional.
Fonte: G1 RN
Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi
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