Keylyzangela Nillio, de São Francisco (RO), disse que já fazia planos até para o aniversário de um ano da filha Cecília. Segundo Sesau, hospital só tem um anestesista terceirizado e outro está afastado.
A mãe da bebê Cecília, que morreu dentro da barriga após o Hospital Regional ficar sem anestesista para o parto, usou as redes sociais e fez uma homenagem à filha. Moradora de São Francisco do Guaporé (RO), Keylyzangela Nillio disse que durante a gestação já fazia até planos para celebrar o aniversário de um ano de Cecília, porém precisou deixar a maternidade de 'braços vazios'.
Em seu perfil no Facebook, Keylyzangela postou uma foto feita ainda dentro do hospital, quando pôde abraçar, beijar e se despedir do corpo da filha.
"Ahhh filha, minha filhinha, minha preciosa, minha princesa. Você mudou minha vida, meu mundo, fez o mundo girar ao seu redor, tudo era você e pra você. Como te amei, filha. Cada minutos que esteve dentro da mamãe, te amei, você sabia do orgulho que a mamãe sentia da barriga, sentia de você. Até planos pro seu primeiro aninho mamãe já tinha feito.
"Você deixou mamãe sair da maternidade com os braços vazios. Eu sabia que iria chorar quando a gente encontrasse o papai do lado de fora nos esperando, mamãe chorou porque papai estava nos esperando...e você deixou mamãe sair sozinha. E nossas fotos??? Mamãe queria reproduzir várias fotinhas com você", escreveu a mãe de Cecília.
No mesmo texto, Keylyzangela prometeu continuar amando a filha. "Pra sempre será minha princesa, minha menina, minha boneca".
Denúncia de suposta negligência
Segundo denúncia feita pela família, Cecília morreu dentro da barriga da mãe por falta de um anestesista para fazer uma cesárea no Hospital Regional de São Francisco.
Isso porque Keylyzangela (com 39 semanas de gestação) foi internada na noite do dia 18 de agosto, após se sentir mal e os médicos perceberam que a bebê estava com os batimentos cardíacos alterados. Era preciso fazer uma cesárea de emergência, mas não havia anestesista no plantão.
De acordo com o irmão da gestante, devido à falta de um profissional de plantão para fazer a anestesia, foi preciso aguardar mais de 10 horas pela chegada da única anestesista terceirizada para atender o hospital, o que aconteceu só quarta-feira (19) — dia no qual estava escalada para ir ao hospital.
Só então a criança foi retirada da barriga da mãe, porém não tinha mais sinais vitais.
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Fonte: Jônatas Boni/G1
Foto: Facebook/Keylyzangela Nillio
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