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quarta-feira, 1 de maio de 2019

CHEFIANDO PELO WHATSAPP: COMO IMPOR LIMITES QUANDO O GESTOR ABUSA DO APP.

Quando o WhatsApp é ferramenta de gestão até no Palácio do Planalto é sinal de que a tecnologia contaminou a liderança.

Em meados de fevereiro, o Brasil vi­ven­­­ciou uma crise política causada por uma ferramenta que, alguns anos atrás, não se­­ria pe­ri­gosa para nenhum presidente: o WhatsApp.
Uma série de áudios trocados entre o então ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, e Jair Bolsonaro revelaram que o presidente usava o aplicativo de mensagens para despachar com o subordinado e mostrar sua contrariedade por ele ter colocado na agenda um encontro com um executivo da TV Globo. As conversas foram o estopim de uma crise que culminou na demissão de Bebianno.
Quando o WhatsApp é ferramenta de gestão até no Palácio do Planalto é sinal de que a tecnologia contaminou a liderança. Na vida real, as consequências da utilização não são tão drásticas a ponto de gerar crises, mas podem trazer desconforto.
Era o que acontecia com Eloisa Leal, de 33 anos, gerente da clínica multidisciplinar Espaço ComPasso. Ela lidava com o celular apitando por causa das mensagens da chefe, Lílian Kuhn, de 35 anos, nos horários mais inapropriados, como aos sábados à noite — numa rotina que se repetiu por meses.
“Ela realmente mandava muitas mensagens, todos os dias, mesmo tarde da noite. Às vezes, nem tinha como fazer nada, mas respondia. Aí, para mim, ficou desgastante. Virou uma preocupação constante”, diz Eloisa.
A própria Lílian, fonoaudióloga e diretora da clínica, admite que perdeu o controle no relacionamento com sua gerente. “Eu gerava uma demanda imensa para ela com muitas mensagens fora do horário”, diz.
As duas ficaram um ano nesse ritmo frenético, mas pararam, há mais ou menos seis meses, aliviadas. A mudança aconteceu com um empurrãozinho da família de ambas, que disseram que era preciso impor limites.
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Fonte: Diego Braga Norte - VOCÊ S/A/Exame
Foto: Adriano Machado/Reuters

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