A cabeleireira Thabhatha Marques Freire, 30, pegava no sono quando despertou assustada com um forte barulho. À 1h30 desta terça-feira (1), uma explosão no edifício Wilton Paes de Almeida, supostamente no 5º andar, no centro de São Paulo, tirou os moradores da cama. Thabhatha correu para fora e se juntou aos vizinhos que já se amontoavam pelas escadarias tentando fugir do fogo. No caminho entre seu quarto, no 8º andar, e a porta de saída, um filme passou pela sua cabeça. A cabeleireira morava na ocupação havia dois anos com o marido, que viajava no momento do acidente.
Para viver com um pouco de privacidade, o casal pagava ao movimento LMD - Luta por Moradia Digna (antigo MLSM - Movimento de Luta Social por Moradia, R$ 500 no dia 30 de cada mês por um quarto exclusivo, com dimensão aproximada de 16 metros quadrados, separado por paredes de tapume e PVC.
Para viver com um pouco de privacidade, o casal pagava ao movimento LMD - Luta por Moradia Digna (antigo MLSM - Movimento de Luta Social por Moradia, R$ 500 no dia 30 de cada mês por um quarto exclusivo, com dimensão aproximada de 16 metros quadrados, separado por paredes de tapume e PVC.
Quem não tinha muito dinheiro dividia o quarto com outros moradores. Até cinco famílias chegavam a compartilhar um dos 15 quartos distribuídos por cada um dos 11 primeiros andares. Quanto mais gente em um dormitório, menor o preço repassado ao LMD. "Tinha quem pagava R$ 170, R$ 210, R$ 400, R$ 500", contou Thabhatha. "Dependia do tamanho do espaço também."
Fonte: Wanderley Preite Sobrinho/UOL
Foto: Arquivo Pessoal e Wanderley Preite Sobrinho/UOL
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