O número de linhas telefônicas móveis (celular) no Brasil registrou uma redução de 7.578.808 em 2017, uma queda de 3,11%, segundo balanço divulgado hoje (31) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mês de dezembro, em relação ao mês anterior, o serviço móvel pessoal apresentou uma queda de 1,09%, com menos 2.603.234 linhas em funcionamento.
De acordo com dados divulgados pela agência, o país fechou o ano com 236.488.548 linhas em operação. Desse total, 148.509.361 são pré-pagas e 87.979.187 são pós-pagas. Em 12 meses, foi registrada uma redução de 9,83% nas linhas pré-pagas, que fecharam o ano com uma diminuição de 16.190.210 linhas. Nos pós-pago, entretanto, foi registrado aumento de 10,85%, com a adição de 8.611.402 linhas.
Quando comparado ao mês anterior, no mês de dezembro de 2017, as linhas móveis pré-pagas apresentaram queda de 3.582.840 unidades, uma redução de 2,36 %. Já o pós-pago registrou um crescimento de 1,13%, com mais 979.606 linhas.
Segundo a Anatel, nesse período, dois estados apresentaram crescimento nas linhas móveis: Roraima, com acréscimo de 5.715 linhas, um aumento de 1,19%, e São Paulo, com adição de 178.009 linhas, acréscimo de 0,29%.
Além disso, na comparação entre o último mês do ano passado com o mês anterior, três estados da Região Norte apresentaram crescimento no número de linhas móveis: Amazonas com mais 8.730 linhas; Amapá com mais 2.039 e Roraima com mais 2.810; e um estado da Região Sudeste, o Espírito Santo, com mais 5.046 linhas.
Empresas
Entre as empresas, os números mostram que a Vivo continua como a maior operadora, com 74.939.872 linhas móveis. A Claro ultrapassou Tim e passou a ocupar o segundo lugar, com 59.022.019 clientes. Já a Tim, fechou o ano com 58.634.435 assinantes. A Oi aparece em quarto com 38.942.433 linhas.
Tecnologias
De janeiro a dezembro do ano passado, as linhas 4G (LTE) apresentaram crescimento de 42.133.684 unidades, um aumento de 70,10%, e as utilizadas em aplicações máquina-máquina (M2M), como telealarmes, automação residencial e rastreamento de automóveis, também tiveram aumento de 2.483.743 linhas.
Fonte: Luciano Nascimento/Agência Brasil
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