Presidente do PT diz que não aceitará cassação de direitos políticos de Lula.
Ré na Lava-jato junto com o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffman (PR), subiu a tribuna nesta quarta-feira para acusar o juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dellagnol de estarem “fazendo um conluio” com o mercado para “ferrar o povo brasileiro”, e usar o processo do ex-presidente Lula para “fazer dinheiro” com palestras ao preço de R$ 30 mil a R$ 40 mil.
Ás vésperas da sentença de Moro no processo do triplex do Guarujá, Gleisi acusou o juiz de cercear o acesso de Lula ao inquérito até dois dias antes do fim do prazo, e leu no plenário a versão da defesa do ex-presidente, de que o apartamento pertence a um fundo da Caixa Econômica Federal.
No pronunciamento, Gleisi disse que os inquéritos contra o Lula viraram “um produto vendável, comercial, enredo de filme” e produto de palestras em que juízes e procuradores cobram dinheiro para ofertar até mesmo em eventos de cirurgia plástica. Gleisi chamou o processo da Lava-Jato de safadeza.
Olhando bem para as câmeras do plenário, em tom ameaçador, Gleisi mandou um recado direto para Moro e Dellagnol:
— Então, juiz Sérgio Moro, então, Dr. Dellagnol, que estão ganhando dinheiro, inclusive, em cima do processo da Lava Jato , é vergonhoso cobrar R$ 30, R$ 40 mil para uma palestra, para ir lá falar de coisas que não existem, de provas que não existem, falar do processo da Lava-Jato , tenham decência! Tenham decência! Não colaborem, não, para acabar com a democracia brasileira. Façam o papel de vocês: devido processo legal, com base na lei, com base no direito. É assim que tem que se fazer!
E mandou um aviso a Moro em caso de Lula ser condenado e impedido de disputar a eleição em 2018: os aliados de Lula não vão admitir. A líder petista disse que não poderia sair do Senado hoje sem fazer esse pronunciamento, para dizer que do destino do Brasil está “muito involucrado”, envolvido com o destino do Presidente Lula.
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