Romero Jucá, Jader Barbalho e Eduardo Braga serão membros do colegiado.
O Plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira os senadores que irão compor o Conselho de Ética nos próximos dois anos. Entre os nomes que irão analisar processos por quebra de decoro parlamentar, por exemplo, estão alguns investigados, como Romero Jucá (PMDB), que será um dos senadores titulares, e Jader Barbalho (PMDB) e Eduardo Braga (PMDB), como suplentes.
A aprovação veio após três meses de atraso. Vinte dos 30 membros já foram indicados.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), informou que o Bloco Democracia Progressista (PP e PSD) ainda não indicou o nome do senador para a comissão.
Senadores titulares do Bloco da Maioria (PDMB): Airton Sandoval, João Alberto Sousa e Romero Jucá.
Suplentes: Jader Barbalho, Eduardo Braga e Hélio José.
Senadores titulares do Bloco Social Democrata (PSDB, DEM e PV): Davi Alcolumbre, Flexa Ribeiro e Eduardo Amorim.
Suplentes: Ataídes Oliveira e Paulo Bauer.
Senadores titulares do Bloco da Resistência Democrática (PDT, PT): José Pimentel e Acir Gurgacz
Suplentes: Regina Souza e Fátima Bezerra.
Senadores titulares do Bloco Parlamentar Socialismo e Democracia (PPS, PSB, PCdoB e Rede): João Capiberibe e Antônio Carlos Valadares.
Senadores titulares do Bloco Moderador (PTB, PSC, PRB, PR e PTC): Wellington Fagundes e Pedro Chaves.
Suplente: Telmário Motapara.
A primeira reunião para instalação do conselho e a eleição dresidente e vice-presidente. A reunião será presidida pelo membro mais idoso.
AÉCIO DEVE SER JULGADO
A Rede Sustentabilidade e o Psol protocolaram, no dia 18 de maio, o pedido de cassação do senador Aécio Neves na Comissão de Ética.
Os partidos alegam que os fatos envolvendo o nome do senador Aécio Neves (PSDB), citado em delação premiada pelo empresário Joesley Batista, envolvem o senador em suposta lavagem de dinheiro, corrupção ativa e obstrução de justiça.
Joesley contou aos procuradores que Aécio lhe pediu R$ 2 milhões para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava-Jato. Fachin afastou Aécio do mandato de senador durante as investigações e determinou a prisão de sua irmã, Andrea Neves. O caso ainda não foi levado à Comissão.
Fonte: Rayanderson Guerra/O Globo
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