O primeiro foi Delúbio Soares. Ficaria famoso por apelidar propina de “recursos não contabilizados”. Cumpriu pena pelo do Mensalão, mas seria considerado herói dentro do PT por não entregar os companheiros em delações premiadas. Agora,em decorrência da operação Carbono 14, da Lava Jato, é réu na ação que investiga o Petrolão.
João Vaccari Neto foi preso na 12ª fase da operação curitibana. Dois meses depois, seria condenado a 15 anos e 4 meses de cadeia por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Agora, mesmo preso, teve a prisão novamente pedida pela Justiça de São Paulo na operação Custo Brasil.
Contudo, não seria o único tesoureiro alvo de pedidos do tipo nesse dia. Paulo Ferreira foi secretário de Finanças do PT entre 2005 e 2010, ou basicamente entre Delúbio e Vaccari. No momento em que este texto é escrito, a Polícia Federal o considera foragido.
Será Ferreira o último tesoureiro petista preso? Muito leva a crer que não. Edinho Silva é citado por Marcelo Odebrecht como a pessoa que pediu ao empreiteiro um total de R$ 12 milhões para a campanha de Dilma Rousseff em 2014, valor que a própria presidente confirmaria à fonte da propina. Como diria Delúbio, tudo como “recursos não contabilizados”, ou o popular “caixa 2”.
Quando a Lava Jato se aproximou de Brasília, Dilma transformou Edinho em ministro, garantindo-lhe foro privilegiado. Seria exonerado junto com o afastamento da petista um ano depois. Deve, agora, não só se entender com a Justiça, como pode servir de base para mais uma acusação de obstrução por parte da petista.
Fonte: apyus.com
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