A terceira menção dentro da Operação Lava Jato a Sérgio Guerra, falecido ex-presidente do PSDB, confirma o strike na política de Pernambuco promovido pela Polícia Federal. Claro, a Lava Jato é nacional. Mas olhando o Estado, a PF já envolveu os principais partidos locais, do PSB e PSDB ao PT e PP. É o que não nos deixa esquecer: a Refinaria Abreu e Lima é aqui.
Sérgio Guerra aparece na terceira delação premiada a ligar o falecido tucano ao caso. As duas primeiras foram de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do doleiro Alberto Youssef. Neste terceiro caso, Carlos Alexandre de Souza Rocha, o “Ceará”, que transportava dinheiro para Youssef, foi quem citou o tucano. Por sinal, Ceará foi quem mencionou o atual presidente do PSDB, Aécio Neves, como beneficiário de R$ 300 mil da Lava Jato.
Voltando a Pernambuco, a operação já trouxe medalhões da política que não só o ex-presidente tucano: o ex-governador e ex-presidente nacional socialista, Eduardo Campos, falecido, o senador Fernando Bezerra Coelho e também o ex-presidente da Copergás, Aldo Guedes, pelo PSB. No PP, o deputado federal Eduardo da Fonte e o ex-deputado Pedro Corrêa. E no PT, o senador Humberto Costa. Sem falar nas demais ações da PF por aqui, como a Operação Fair Play na Arena Pernambuco e a Operação Pulso na Hemobrás, com efeitos sobre nomes do PSB e PT.
Como os partidos e os candidatos locais tratarão o tema na eleição? Porque a PF promoveu um verdadeiro strike.
À CIDADE DAS CONEXÕES, DOLEIRO CHEGA COM DUAS MALAS DE DINHEIRO
“Sacoleiro” que vendia relógios Rolex por até US$ 15 mil, Ceará pinta o Recife como um Hub (centro de conexões) de propinas. Youssef certa vez teria desembarcado aqui com R$ 1 milhão em duas malas, em avião particular, e do Recife ido de carro para Maceió – supostamente entregar ao senador Renan Calheiros (PMDB), diz Ceará na delação.
Fonte: Giovanni Sandes/http://jc.ne10.uol.com.br/blogs/pingafogo

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