Como será a convivência entre Nelson Barbosa e Joaquim Levy? (Se nada mudar e ambos virarem mesmo colegas de ministério…).
Aparentemente, Dilma vai repetir a fórmula, nem sempre bem sucedida, de governar com dois polos não afinados na área econômica. Não é uma invenção de Dilma esse duplo protagonismo.
No governo Geisel, Mario Henrique Simonsen e Reis Velloso trombavam com frequência.
FHC botou na Fazenda Pedro Malan e no Planejamento José Serra quando começou seu governo. Malan e Serra podem ter opinião parecida em muitas coisas – exceto em economia.
Lula tomou posse em 2003 com Antonio Palocci e Guido Mantega como a dupla principal de sua área econômica. Palocci rezava pela cartilha tucana na economia; Mantega, o ministro do Planejamento, era – e é – um desenvolvimentista roxo.
Agora, Dilma escala (ou engole…) de um lado Joaquim Levy, um liberal; e, de outro, Nelson Barbosa, que na classificação precisa de um arguto observador, é uma espécie de ponto intermediário entre o mercado o “puro Dilmismo”.
Fonte: Lauro Jardim
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