RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

terça-feira, 29 de julho de 2014

PARA TUCANO, FALAR SOBRE AEROPORTO SÓ INTERESSA A ADVERSÁRIOS.

Para Marcus Pestana, presidente do PSDB de Minas, Aécio Neves deve continuar não respondendo sobre obra em Cláudio.

Presidente do PSDB de Minas, o deputado Marcus Pestana defende a decisão do presidenciável Aécio Neves de não responder perguntas sobre as obras do aeroporto de Cláudio, no interior do Estado. Construído em um terreno que pertencia a um tio de Aécio, o aeroporto foi reformado com dinheiro público durante a gestão do tucano e a área desapropriada.
O aeroporto, no entanto, não é homologado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e, segundo informações obtidas pelo jornal Folha de S.Paulo na cidade, o acesso ao local ainda é controlado por parentes do candidato, que o usaria em suas visitas às propriedades da família na cidade. Pestana considera que o assunto está encerrado depois das explicações do governo mineiro e sua exploração interessa apenas aos adversários.
O dirigente tucano afirma que o presidenciável não vai cair na “armadilha” de tornar o aeroporto um tema da eleição presidencial e deve insistir no debate do futuro e de temas nacionais. Ele destaca a decisão do Ministério Público do Estado de arquivar a investigação e os pareceres favoráveis de dois ex-ministros do STF. Lembra ainda que a obra, com um custo de R$ 13,4 milhões, fazia parte de um projeto do governo do Estado, o ProAero, do qual também fazem parte outras obras de estrutura aeroportuária regional.
“O objetivo estratégico é garantir que nenhum morador de Minas esteja a mais de 100 quilômetros de um aeródromo”, explica. A região onde fica Cláudio é servida por outros dois aeroportos, em Divinópolis (a 57 quilômetros) e Oliveira (46 quilômetros), ambos homologados pela Anac e com melhor estrutura para receber voos.
Reclamação de gasto
A polêmica com relação ao aeroporto provocou reações também na cidade, principalmente depois de a administração ser transferida por convênio para a Prefeitura. Vereadores alegam que o acordo gera gastos e não passou por consulta da Câmara Municipal. A ideia do governo mineiro de municipalizar a gestão teria sido rejeitada pelo prefeito anterior.

Fonte: Gilberto Nascimento - Brasil Econômico/http://ultimosegundo.ig.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.