Ao contrário do que tinha afirmado em novembro do ano passado, o deputado federal licenciado André Vargas (ex-PT-PR) disse na ultima sexta-feira (2) que o ex-ministro da Saúde e possível candidato do PT ao Governo de São Paulo, Alexandre Padilha, não indicou o diretor de um laboratório farmacêutico que vem sendo investigado pela Polícia Federal.
Em troca de mensagens interceptada pela PF em 2013, Vargas sugere que Padilha teria indicado o executivo Marcus Cezar Ferreira de Moura para a indústria farmacêutica Labogen — um dos principais focos da Operação Lava-Jato da PF em Curitiba,
Esse laboratório é controlado pelo doleiro Alberto Youssef, acusado de lavagem de dinheiro em operações que podem totalizar R$ 10 bilhões. Contudo, segundo o jornal Folha de S.Paulo deste sábado (3) Vargas negou a indicação de Moura por Padilha “nem na Labogem nem para outro lugar”.
O jornal informa que, de acordo com o relatório do deputado, Moura o procurou em seu gabinete na Câmara dos Deputados à procura de emprego quando ele era vice-presidente da casa.
— Vi o currículo dele e achei interesse. Ajudo as pessoas. Eu era o vice-presidente e centenas de pessoas me procuravam para conseguir alguma colocação.
Vargas é amigo de Youssef e foi forçado a renunciar à vice-presidência da Câmara e se desfiliar do PT assim que vieram à tona suas relações com o doleiro.
O laboratório Labogen tentou fechar contratos, para fornecimento de remédios ao Ministério da Saúde, em parceria com o laboratório EMS. O acordo de cerca de R$ 31 milhões, porém, não chegou a ser concretizado porque surgiram denúncias de irregularidades na transação.
Fonte: http://noticias.r7.com/
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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