Gestão Rosalba Ciarlini não consegue pagar em dia a folha salarial do Estado desde o ano passado.
O ano acabou, 2014 chegou, mas os problemas financeiros da gestão da governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, continuam iguais. No início da noite de hoje (28), o Governo do Estado anunciou, por meio de nota, que vai atrasar, novamente, o pagamento de parte do funcionalismo público estadual. Na próxima sexta-feira (31), só 97% dos servidores receberão. O restante fica para fevereiro.
“As Secretarias de Planejamento e Finanças e de Administração comunicam que o pagamento dos salários dos servidores estaduais relativo ao mês de janeiro se dará da seguinte forma: Dia 31, sexta-feira, a partir da 10h, será efetuado o pagamento de todos os servidores da Segurança, Saúde, Educação, UERN (independente do valor do salário) e de todos os demais servidores das outras áreas que recebem até R$ 5 mil líquidos (99.514 servidores, equivalente a 97% da folha). Dia 10, segunda-feira, recebem os 3.078 servidores que ganham acima de R$ 5 mil líquidos”, explicou o Governo do Estado por meio da nota.
Pelo menos, a gestão Rosalba Ciarlini confirmou que vai retomar o pagamento de férias em 10 de fevereiro. “Em fevereiro, o Governo do Estado retomará o pagamento das férias dos servidores da seguinte forma: 10 de fevereiro: pagamento das férias relativas a agosto e setembro de 2013 e dos que vão sair de férias em fevereiro; 10 de março: pagamento das férias relativas a outubro e novembro de 2013 e dos que vão sair de férias em março; 10 de abril: pagamento das férias relativas a dezembro de 2013 e janeiro de 2014 e dos que vão sair de férias em abril”, acrescentou.
É importante lembrar que desde de setembro do ano passado a gestão estadual não consegue pagar em dia, integralmente, os servidores públicos, devido à crise financeira que enfrenta, consequência da frustração de receita que impediu o crescimento da arrecadação que se esperava. Esses atrasos, inclusive, já viraram alvo de investigado por Ministério Público do RN e motivo para um pedido de inspeção extraordinária do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Isso porque, teoricamente, antes de atrasar o pagamento do funcionalismo, o Governo do Estado deveria ter tomado medidas como a exoneração de cargos comissionados e a redução de contratos em até 20%. E esses órgãos de controle não têm a certeza de que isso aconteceu.
Fonte: Ciro Marques/http://portalnoar.com/
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