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terça-feira, 24 de setembro de 2013

PAULINHO DIZ QUE PROCURADOR ELEITORAL É "ENCOMENDADO" PELO PLANALTO.


Eugênio Aragão deu parecer contra criação de partido do deputado.
Pela assessoria, ele negou ligação com o governo e defendeu parecer.


O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), atualmente no PDT, criticou nesta terça-feira (24) parecer enviado pela Procuradoria Eleitoral na véspera que aponta indícios de fraude na coleta de assinaturas para criação do partido Solidariedade, que ele pretende criar para participar da eleição do ano que vem.
Para o parlamentar, o vice-procurador geral eleitoral, Eugênio Aragão, foi "encomendado" pelo Palácio do Planalto para prejudicar os novos partidos.
"Estranho que um procurador que entrou agora questione três pareceres enviados anteriormente [e que concordavam com a criação da legenda]. Isso é estranho. É um cara encomendado pelo Palácio do Planalto. Está bem encomendado. Só isso explica", disse Paulinho após se reunir no Supremo Tribunal Federal (STF) com o ministro Dias Toffoli, que também integra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Eugênio Aragão foi designado pelo novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para representar a Procuradoria no TSE. Por meio da assessoria de imprensa, Aragão disse que foi nomeado pelo procurador-geral e que nunca falou com o Palácio do Planalto sobre o assunto.
Ainda segundo o procurador, o parecer foi cauteloso no sentido de não contrariar os anteriores feitos pela Procuradoria e que apenas enfatizou que é necessário mais investigação sobre as assinaturas.
Paulinho da Força disse que está conversando com os ministros do tribunal eleitoral para explicar que não houve fraude na criação de seu partido. Ele espera que o TSE aprove a legenda nesta terça. Para participar das eleições, o partido precisa apresentar assinaturas de 5% do eleitorado (492 mil assinaturas segundo o TSE) e ser aprovado até 5 de outubro.
"Se cumprimos todas as formalidades, não há porque dar errado. Estou confiante", frisou Paulinho.
Em parecer, Aragão citou que há suspeita de se ter fraudado a assinatura de uma chefe de cartório do estado de São Paulo. Para ele, as suspeitas podem levar à inviabilidade da legenda.
Segundo o deputado, as assinaturas suspeitas não inviabilizam o partido.
"Eu estou procurando todos os ministros para esclarecer que cumprimos todas as formalidades da lei(...) Entregamos mais de 520 mil certidões. [...] As assinaturas questionadas estão em três cartórios, de Suzano, Várzea Paulista e Brasília, que juntos tem 3501 assinaturas. Propus descartar elas todas para tirar essa dúvida."
Paulinho disse que seria "muito burro" tentar fraudar a assinatura de um chefe de cartório. "Seria muito imbecil, seria muito burro. Eu não sei como explicar. Ou alguém fez para sacanear ou juntou. Mas não estamos falando dessas fichas. Eu topo a exclusão desses cartórios."

Fonte: Mariana Oliveira/G1

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