Vereador filho de Gilson Machado chama Moraes de ‘ditador’ e joga Constituição no chão. Gilson Filho (PL) afirmou que prisão do pai é "perseguição política"
Machado foi preso preventivamente por suspeita de tentar viabilizar um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida foi revogada e na mesma noite ele foi solto.
Apesar disso, Gilson Filho usou seu espaço no plenário para criticar a investigação, na última segunda-feira, 16. Ele começa dizendo que fará o discurso mais importante como vereador do Recife. "Hoje eu vou falar como filho, que teve seu pai arrancado de casa na sexta-feira de manhã", diz.
Em seguida, diz que o ex-ministro nunca roubou ou cometeu qualquer crime de corrupção, mas que sua prisão foi por “perseguição política”.
“Meu pai foi preso injustamente. Uma perseguição desesperada. A narrativa de Mauro Cid caiu, ele mentiu no julgamento, e agora o ministro Alexandre de Moraes está buscando todos os aliados de Bolsonaro para tentar incriminar, mas mexeram com o cara errado", disse o vereador.
Em seguida, ele levanta uma foto de seu pai com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que Machado é um homem “íntegro”. Depois, ele pega um exemplar da Constituição e joga no chão.
“O ministro Alexandre de Moraes pega a Constituição brasileira e rasga. Ele, hoje, está se achando o ditador do Brasil. Eu, como filho, como quem está sofrendo com as decisões do ministro Alexandre de Moraes, fico muito triste. Por quê? O ministro esquece que atrás dessa prisão ilegal do meu pai tem meu avô. Homem de bem, de 85 anos, que acabou de perder sua esposa, mãe do meu pai", declarou Gilson Filho.
O parlamento ainda afirmou que tem um compromisso de eleger seu pai senador em 2026, e também de 'combater essas atrocidades que o STF está fazendo'.
Fonte: Terra
Foto: Reprodução/Câmara dos Vereadores do Recife/Youtube

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