Residência do presidente virou ponto de encontro de aliados, enquanto medidas rotineiras são exaltadas.
Por ser o local de moradia do presidente, o uso do palácio para reuniões de campanha costuma ser permitido pela Justiça Eleitoral. No primeiro turno, contudo, o presidente foi proibido de usar a estrutura oficial para transmitir sua lives eleitorais, nas quais divulgava os números de urna dos candidatos apoiados por ele. Na ocasião, o corregedor eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, considerou que o presidente fez uso eleitoral de "bens e serviços públicos a que somente tem acesso em função de seu cargo de Presidente da República", como as dependências dos palácios da Alvorada e do Planalto e o serviço de tradução de libras, para promover as candidaturas dele e de aliados.
Agora, no segundo turno, o Alvorada foi palco de uma reunião fechada na segunda-feira, quando o presidente reuniu sua equipe de campanha para reajustar estratégias. A partir de terça-feira, Bolsonaro passou a usar o palácio como local para faturar apoios: ele recebeu nove governadores, além de um prefeito de capital e dezenas de senadores e deputados, no cargo ou eleitos. Ministros do governo federal também frequentaram a residência durante a semana, e alguns deles participaram das declarações sobre apoio eleitoral.
O PL, partido de Bolsonaro, chegou a alugar um imóvel no Lago Sul, área nobre da capital do país, para servir de QG de campanha para o presidente, mas o local é utilizado apenas por integrantes da equipe.
Bolsonaro não é o primeiro a utilizar o Palácio da Alvorada como comitê eleitoral. Em 2014, a então pesidente Dilma Rousseff também costumava utilizar a residência oficial para reunir aliados durante sua campanha à reeleição.
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Fonte: Daniel Gullino e Geralda Doca/O Globo
Foto: Cristiano Mariz
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