Cinco das prisões envolvem políticos que ocupam algum cargo, sendo três vice-prefeitos e dois vereadores.
Sete pessoas foram presas neste domingo, 3, em Tocantins durante a eleição suplementar para escolha do governador. Os presos são acusados de supostos crimes eleitorais, informou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado. Cinco das prisões envolvem políticos que ocupam algum cargo, sendo três vice-prefeitos e dois vereadores.
Na cidade de Carrasco Bonito, foi realizada a prisão em flagrante do vice-prefeito Manoel Messias de Freitas, que conduzia 13 eleitores em um carro para votação. Além do transporte irregular, há suspeita de compra de voto, com a oferta de R$ 50 para cada um dos eleitores transportados. Com ele foi encontrado material de campanha da senadora Kátia Abreu (PDT), que também é candidata ao governo.
Em Dois Irmãos, também foi detido, por solicitação de mesários, o vice-prefeito Lourenço Oliveira da Luz, por suposta divulgação de material de campanha da candidatura de Vicentinho Alves (PR). Outro vice-prefeito preso foi Domingos Borges, do município de Pium, por suposto transporte irregular de eleitores.
Em Alvorada, foi preso o vereador petista Adomilton Leão. Com ele foram apreendidos materiais de campanha do candidato a governador Carlos Amastha, do PSB, e R$ 1 mil em espécie. Testemunhas ouvidas pelas autoridades também relataram casos de compra de voto.
Outro vereador preso foi Adriano Santiago (PPS), este de Miranorte, por transporte irregular de eleitores. Com ele foi apreendido material de campanha de Vicentinho Alves.
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Fonte: Estadão Conteúdo/Exame
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