Será a primeira vez que Eduardo Cunha estará frente a frente com o juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava-Jato no âmbito da 1ª instância. A audiência foi marcada em dezembro, depois que foram ouvidas as testemunhas do caso.
A última testemunha de defesa do deputado cassado, o advogado José Tadeu Chiara, prestou depoimento no dia 14 de dezembro. Ele falou sobre os “trusts” em audiência acompanhada por Cunha.
Corrupção
O ex-presidente da Câmara é acusado dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O motivo são as contas mantidas secretamente na Suíça que teriam sido abastecidas com dinheiro da Petrobras.
O advogado de Cunha, Marlus Arns, disse à Agência Brasil que o deputado vai responder às perguntas do juiz Sérgio Moro, apesar de ter o direito ficar calado. “É um interrogatório que ele não deve permanecer em silêncio. Temos trabalhado cotidianamente no preparo das respostas às acusações que lhe foram imputadas”, afirmou.
Delação premiada
A defesa, porém, informa que não há nenhuma sinalização de que Cunha possa aderir a uma delação premiada. Cunha, que está no Complexo Médico Penal de Curitiba, é acusado de receber propina no valor de R$ 5 milhões em um contrato para compra de um campo de petróleo, pela Petrobras, no Benin, na África, e de usar contas na Suiça para lavar o dinheiro.
O ex-deputado está preso desde 19 outubro 2016. O MP pediu a prisão preventiva por conta de contas não identificadas no exterior e da sua dupla nacionalidade, que lhe facilitaria uma eventual fuga. O processo contra ele foi aberto no Supremo Tribunal Federal, mas passou para Sérgio Moro depois que ele perdeu o foro privilegiado. (Com agências).
A defesa, porém, informa que não há nenhuma sinalização de que Cunha possa aderir a uma delação premiada. Cunha, que está no Complexo Médico Penal de Curitiba, é acusado de receber propina no valor de R$ 5 milhões em um contrato para compra de um campo de petróleo, pela Petrobras, no Benin, na África, e de usar contas na Suiça para lavar o dinheiro.
O ex-deputado está preso desde 19 outubro 2016. O MP pediu a prisão preventiva por conta de contas não identificadas no exterior e da sua dupla nacionalidade, que lhe facilitaria uma eventual fuga. O processo contra ele foi aberto no Supremo Tribunal Federal, mas passou para Sérgio Moro depois que ele perdeu o foro privilegiado. (Com agências).
FONTE: DIÁRIO DE PERNAMBUCO
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