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quinta-feira, 21 de julho de 2016

O DATAFOLHA E A FRAGILIDADE DAS INSTITUIÇÕES.

A polêmica da última pesquisa revela a debilidade do processo democrático no Brasil.

Transcorrem nos últimos dias duas teses a respeito da polêmica a envolver a mais recente pesquisa de opinião do Datafolha. A primeira é que o jornal Folha de S.Paulo, dono do instituto e contratante da pesquisa, deliberadamente fraudou o levantamento de forma a produzir resultados favoráveis ao presidente interino Michel Temer (PMDB). A segunda é que as incongruências na divulgação dos números e na construção das perguntas foram fruto de uma leitura equivocada dos dados.
Desvendar a resposta não é uma tarefa exatamente simples, mas o mais importante é que o caso revela a fragilidade de duas instituições determinantes para o processo democrático: o jornalismo e as pesquisas de opinião.
Em primeiro lugar, é preciso esclarecer os erros da pesquisa. Em abril, quando Dilma Rousseff ainda estava no Palácio do Planalto, o Datafolha foi às ruas e perguntou aos eleitores (em PDF): Caso a presidente Dilma e o vice-presidente Michel Temer sejam cassados ou renunciem aos seus cargos seriam convocadas novas eleições presidenciais. Você é a favor ou contra a realização de nova eleição para presidente da República?
Naquele momento, 79% dos entrevistados se disseram a favor de novas eleições e o dado foi divulgado com destaque pelo jornal.
No último fim de semana, com Temer no poder, a Folha divulgou nova pesquisa e "informou" que apenas 3% dos eleitores eram favoráveis a novas eleições. Ocorre que a pergunta apresentada em abril e a feita em julho eram completamente diferentes.
Como destacou o site The Intercept, neste mês o Datafolha (orientado pela Folha, contratante da pesquisa) ofereceu um cenário alternativo (em PDF): Na sua opinião, o que seria melhor para o país: que Dilma voltasse à Presidência ou que Michel Temer continuasse no mandato até 2018?
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Fonte: José Antônio Lima - Carta Capital

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