Procurador da República com larga experiência no combate a corrupção e ao crime organizado, o senador Pedro Taques (PDT-MT) ainda não entendeu porque Rosemary Noronha não foi presa e nem “grampeada” pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro.
“Havia todos indícios para que ela fosse grampeada e presa. Ela fazia parte da organização criminosa e participou dos mesmos atos que os demais”, afirma Taques, que faz parte da base do governo. Rose foi indiciada e seu apartamento em São Paulo foi alvo de buscas da polícia.
Embora tenha elogiado a atuação da Polícia Federal, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) acha que houve um acordo de bastidor envolvendo a cúpula do governo para que Rose fosse poupada.
Pela hipótese levantada pelo senador paranaense, a polícia nem pediria à justiça o monitoramento de Rose. O sistema de grampo da PF, conhecido por Guardião, é altamente auditável. Uma vez interceptado o telefone, tudo ficaria armazenado.
A blindagem, então, passaria também pela decisão de restringir a apreensão de e-mails e as ligações de Rose com os demais membros da quadrilha.
A explicação da Polícia Federal é que a participação de Rose no esquema não justificava grampo nem prisão.
Fonte: Poder Online
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