Segundo informações, a pauta da reunião – que foi agendada por Raimundo – versava sobre a insistência do “Bigodão” para que Dr. Dario recue das pretensões de disputar, outra vez, o comando da Serra do Camará para figurar, apenas, na condição de vice numa chapa encabeçada por Nirinha Fernandes, esposa do deputado.
Ainda de acordo com a fonte, Dario Vieira, que tem forte aceitação popular e se encontra bem na fita, respondeu a Raimundo com um sonoro “NÃO” e sugeriu que o grupo faça uma pesquisa de opinião pública, no mês de abril, com os dois nomes postos, para aferir quem está melhor posicionado. Deste modo, com base nos números, ele aceitaria o resultado.
Contrariado com a negativa de Dr. Dario, Raimundo Fernandes, que está espalhando brasa para todo lado, na madrugada de sexta-feira (20), antes do galo cantar três vezes, como aconteceu com o Apóstolo Pedro, fez carreira para o Hospital Regional de Pau dos Ferros para “merendar” com o médico Acácio Filho, a quem ofereceu a vaga de vice e recebeu também uma resposta contrária ao seu intento.
A postura firme do jovem médico, Acácio Filho, de não aceitar as investidas de Raimundo, dão provas incontestes de que o PMDB de São Miguel é avesso à figura do Bigodão e à forma retrógrada de fazer política adotada pelo deputado do PMN.
Na contramão dessa história, chegaram notícias de Natal dando conta de que a cúpula do PMDB do estado esteve reunida, há poucos dias, no alpendre de uma casa situada no litoral Norte da capital potiguar, acenando para uma composição com o agrupamento liderado pelo prefeito, Galeno Torquato; o que, por si só, reforça a tese de que as restrições dos bacuraus micaelenses resumem-se, exclusivamente, à pessoa de Raimundo Fernandes - e não ao chefe do executivo da Terra do Arcanjo ou ao ex-gestor, Dario Vieira.
Distante desses “arranca-rabos”, Galeno Torquato que já afirmou, reiteradas vezes, que seu pensamento, agora, é somente conduzir a recheada agenda positiva de ações administrativas, montou um grande canteiro de obras no município, cujas inaugurações já vão começar no próximo domingo, 29, com o Centro de Saúde Dr. José Torquato de Figueiredo.
Ao Fazer o que São Miguel Precisa, o prefeito procura cumprir, à risca, os compromissos assumidos em palanque durantes as campanhas eleitorais que o levaram duas vezes seguidas a exercer o cargo maior da cidade. Como costuma dizer, só tomará uma posição e falará sobre política partidária e sucessão entre os meses de abril e maio vindouros.
O certo é que, independentemente de quem seja o candidato, o fiel da balança está nas mãos do prefeito Galeno Torquato, que faz uma gestão empreendedora e bem avaliada.
Uma das conversas que também saíram dos bastidores e ganharam projeção nas calçadas da fama, é o fato de que Raimundo Fernandes, que gosta de usar todo tipo de artifício para atingir seus desafetos, até os fabricados por ele mesmo, não muito satisfeito com “os foras” que recebeu, teria começada a atuar noutras frentes de batalha ao, supostamente, ter influenciado o Tribunal de Contas do Estado a divulgar possíveis irregularidades administrativas cometidas pela gestão do ex-prefeito, Dario Vieira, ainda em 2001, portanto, há 11 anos, na tentativa de inseri-lo na Lei do Ficha Limpa.
Na verdade, pelo que se sabe, os erros contábeis são sanáveis e não impedem que Dr. Dario Vieira dispute o mandato eletivo de prefeito. Prova cabal disso é que o próprio “Raimundo de Hesíquio” o convidou para ser vice de Nirinha e ele não aceitou.
Ora, se ele tivesse aceitado poderia?!? Como negou, não pode mais? Santa paciência!
O povo bom e honrado de São Miguel quer ver a classe política do município unida em busca de mais investimentos para o município e melhoria na sua qualidade de vida. Essas mesquinharias, picuinhas políticas e jogos de interesses pessoais precisam ficar relegados ao segundo e terceiro planos.
Mas, enquanto esse dia não chega, talvez por falta de humildade de alguns outros que querem entrar no céu à força, tudo leva a crer que dois candidatos, em tese, situacionistas vão se cruzar pelo caminho nas eleições que se avizinham.
É luta. Muita luta . . . pelo poder!
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