Estude em Casa, Descomplica, Escola Mais, Explicaê, MangaHigh, Stoodi e Centro de Mídias da Educação de SP vigiaram, coletaram e enviaram dados de estudantes para empresas de publicidade sem consentimento.
Sites educacionais direcionados a estudantes brasileiros, incluindo dois criados por secretarias estaduais de educação, não só vigiaram crianças e adolescentes, como coletaram seus dados pessoais e enviaram seus para empresas de publicidade sem o consentimento, nem o conhecimento deles ou dos responsáveis.A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 3, pela Human Rights Watch (HRW). Segundo a denunciante, “o Brasil deveria revisar a legislação de proteção de dados do Brasil para adicionar novas salvaguardas para proteger crianças e adolescentes on-line“.
A Human Rights Watch é uma organização internacional de direitos humanos, não-governamental, sem fins lucrativos, com aproximadamente 400 membros – advogados, jornalistas e especialistas e acadêmicos de diversas origens e nacionalidades – que atuam em diversas localidades ao redor do mundo.
Na lista de sites divulgada pela HRW estão: Estude em Casa, Descomplica, Escola Mais, Explicaê, MangaHigh, Stoodi e Centro de Mídias da Educação de São Paulo.
Os sites educacionais foram contratadas pelos governos estaduais para dar apoio aos estudantes durante a pandemia de covid-19, quando as aulas presenciais estavam suspensas.
Um oitavo site, Revisa Enem, enviou os dados de crianças e adolescentes para uma empresa terceirizada, porém sem usar rastreadores específicos de anúncios.
A investigação foi feita nos dois estados de maior população do país pela Human Rights Watch em novembro de 2022 e revisada em janeiro de 2023.
Durante o levantamento, a principal descoberta foi que os sete sites educacionais extraíram e enviaram dados de crianças e adolescentes para empresas terceirizadas, usando tecnologias de rastreamento projetadas para publicidade.
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Fonte: César Fraga/Extra Classe
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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