Vídeos mostram Valdir Maurici Júnior agredindo a esposa física e psicologicamente. Ela também afirma que era agredida sexualmente.
A decisão passará por referendo do Órgão Especial do TJ/SP no dia 12/4.
O juiz responde, ainda, a reclamação disciplinar no CNJ. Segundo nota do corregedor, ministro Luis Felipe Salomão, a Corregedoria Nacional está analisando a regularidade e suficiência das medidas protetivas deflagradas em favor da vítima, no âmbito criminal, aguardando o transcurso do prazo de defesa do magistrado nos procedimentos disciplinares.
Segundo a nota, a Corregedoria apresentará medidas que serão submetidas ao plenário do CNJ na sessão do dia 11/4.
O caso
Na última semana, o G1 revelou publicou vídeos em que o juiz aparece agredindo e submetendo a mulher a humilhações na casa em que os dois moravam, em Caraguatatuba, no Litoral Norte de SP.
Em um dos vídeos, ele dá um tapa na cabeça da esposa; em outro, dá empurrões, chute e a xinga, e ela cai no chão; ambos foram gravados com um celular dela em outubro de 2022. Em um terceiro vídeo, de abril de 2022, aparentemente gravado pelo próprio magistrado, ele a submete a uma relação sexual não consentida, segundo a esposa.
A vítima e Maurici Júnior se casaram em 2021. A mulher diz que saiu de casa em 23 de novembro e que o casal está em processo de separação.
Fonte: Migalhas
Foto: Reprodução/G1
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